Posicao mitro-aortica; posicao dos ostios coronarianos e distancia do trigono fibroso esquerdo a base do tronco pulmonar em coracoes normais de equinos da raca puro sangue ingles, suinos da raca landrace e ...

• Processo: 97/04657-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 1997
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 1999
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
• Pesquisador responsável: Fabio Biscegli Jatene
• Beneficiário: Rodrigo Ramos de Freitas
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Suínos Cães Equinos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cao | Equinos | Ostios Coronarianos | Posicao Mitro-Aortica | Suinos | Variacoes Da Normalidade

Resumo

A anatomia continua sendo, tanto na Medicina Humana como na Veterinária, o primeiro degrau da carreira médica. A necessidade de se saber como são as estruturas, qual sua função e qual a sua integração com o organismo, nos dias de hoje, torna-se essencial. Tão essencial quanto isto é distinguir o que é normal do que é anormal. Muitas vezes, encontramos variações anatômicas em uma estrutura, porém sem alterar sua função. Atualmente, normal é sinônimo de mais freqüente. Essas variações a que referimos nada mais são do que variações da normalidade, pois não há alteração da função. O presente estudo tem como objetivo estudar, em corações considerados normais, as variações de posição dos anéis fibrosos mitral e aórtico; as variações da posição dos óstios coronarianos direito e esquerdo em relação à comissura entre a válvula semilunar posterior e a válvula semilunar direita e a válvula semilunar posterior e a válvula semilunar esquerda, respectivamente; e a distância entre o trígono fibroso esquerdo à base do tronco pulmonar. Para tanto iremos realizar esse estudo em três espécies: eqüinos da raça puro sangue inglês, cães SRD (SEM RAÇA DEFINIDA) e suínos da raça landrace. Serão utilizados 15 (quinze) animais de cada espécie de ambos os sexos. Em eqüinos, trabalharemos com animais de idade variada, numa faixa de peso de 350 a 450 quilos; em cães também usaremos no experimento animais de idade variada e peso numa faixa de 15 a 20 quilos; em suínos teremos animais de idade de abate (180 dias) e faixa de peso em tomo de 65 a 75 quilos. Nos corações serão dissecados a aorta, o tronco pulmonar, os átrios e as artérias coronárias direita e esquerda. Após isso, as cavidades e estruturas cardíacas serão moldadas com flocos de algodão embebidos em formol a 10%. Depois de terminado o preenchimento, os corações ficarão imersos em formol a 10% por um período de 30 dias, ocorrendo após esse período à mensuração dos dados de interesse, que será feita com um paquímetro de marca Tesa. Tentaremos determinar as possíveis variações da normalidade em cada espécie, e quais as possíveis correlações entre elas. (AU)