Dinamica do funcionamento de um manguezal a partir da serapilheira estudo de caso, cananeia, sao paulo, brasil.

• Processo: 01/13266-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2002
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Biológica
• Pesquisador responsável: Yara Schaeffer Novelli
• Beneficiário: Renato de Almeida
• Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Serrapilheira Decomposição Manguezais Cananéia (SP) Crustáceos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cananeia | Crustaceos | Decomposicao | Manguezal | Serapilheira | Standing Crop

Resumo

A produção de serapilheira, acúmulo e decomposição de matéria orgânica no sedimento, ciclos biogeoquímicos e teia alimentar são importantes processos do funcionamento do ecossistema, sendo o controle desses processos resultantes da interação de diferentes energias subsidiárias atuando sobre o ecossistema. A compreensão do funcionamento de um ecossistema é tarefa complexa, pois envolve vários níveis hierárquicos de observação, estando cada nível sujeito a processos e padrões espaços-temporais particulares que demandam critérios específicos de avaliação e gestão. Ao longo dos últimos 20 anos, o volume considerável de informações sobre estrutura da cobertura vegetal e produção/decomposição de serapilheira já registrados para os manguezais de Cananéia possibilitaram a proposição de um modelo conceitual que deverá ser validado a partir dos novos dados a serem gerados no presente projeto. Em uma transversal de 330 metros do manguezal da Ilha do Cardoso serão determinadas a produção de serapilheira, taxas de decomposição, standing crop (biomassa) no sedimento e taxas de remoção da serapilheira por crustáceos (Ucides cordatus). O desenvolvimento do projeto contará com as facilidades de infra-estrutura do BIOMA: Centro de Ensino e Informação sobre Zonas Úmidas Costeiras Tropicais, com ênfase no ecossistema manguezal, além do apoio logístico da Base João de Paiva Carvalho do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo. (AU)