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Uma ponte entre o arcaico e o moderno: José Gabriel de Oliveira e Souza e a modernização urbana Santa Bárbara (1892-1918)

Processo: 01/02569-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2001
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2003
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:José Evaldo de Mello Doin
Beneficiário:Osana de Almeida
Instituição Sede: Faculdade de História, Direito e Serviço Social. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Espaço público   Modernização   Primeira República (1889-1930)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Haussmanizacao | Modernizacao/Modernidade | Primeira Republica | Privado | Publico | Urbano

Resumo

Este trabalho pretende analisar o processo de modernização urbana pelo qual passou a cidade de Santa Bárbara de 1892 a 1918. Durante este período de intensas mudanças na malha urbana barbarense, temos à frente da administração pública municipal o "coronel" José Gabriel de Oliveira e Souza. A essa coincidência- a modernização urbana de Santa Bárbara intensificando-se no momento em que este coronel está à frente da administração da cidade- é que se deve o fato de o julgarmos o condutor da modernização urbana barbarense. A possibilidade de apropriação de modelos europeus, no processo que analisaremos, será discutida e por nós entendida como uma forma de apropriação indireta. Durante a Primeira República, os grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e São Paulo, viviam um processo de modernização urbana baseado nas possibilidades de apropriação do modelo haussmanniano. Provavelmente, em suas idas e vindas a esses grandes centros, José Gabriel tenha apreciado tais transformações e tentado traduzi-las para o espaço urbano barbarense. Essa dinâmica, no entanto, será permeada por ambigüidades. As intervenções, ao materializarem-se, tornam-se públicas. Ao freqüentar os locais projetados por José Gabriel e pela elite barbarense, a sociedade os reiventa, inscrevendo-lhes seus próprios costumes. Ocorre uma "releitura", pois o modo como a população passa a utilizar os espaços não está inscrito nos projetos da elite. (AU)

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