Estudo de proteinas envolvidas no processo de calcificacao extra-ossea em ratos uremicos paratireoidectomizados, submetidos a dieta rica e pobre em fosforo associada a infusao de paratormonio.

• Processo: 02/05099-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2002
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2004
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Irene de Lourdes Noronha
• Beneficiário: Fabiana Giorgeti Graciolli
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Osteopontina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Hiperfosforemia | Osteopontina

Resumo

A Insuficiência Renal Crônica (IRC) associa-se a elevada morbidade e mortalidade cardiovascular, sendo responsável por cerca de 50% dos óbitos em pacientes sob tratamento dialítico. Esta elevada mortalidade pode ser atribuída a múltiplos fatores, relacionados à etiologia da IRC, ao tratamento dialítico e à uremia propriamente dita. Outra complicação freqüentemente presente na IRC é a Osteodistrofia Renal (OR), especialmente o Hiperparatireoidismo Secundário (HPTH). O controle da OR geralmente visa manter uma boa remodelação óssea, evitando que o paciente desenvolva doenças de alta remodelação, como a Osteíte Fibrosa (manifestação óssea do HPTH) ou de baixa remodelação, como a Doença Adinâmica ou a Osteomalácia. Dessa forma, aceita-se que valores de paratormônio (PTH) de 200 pg/mL, ou seja, duas a três vezes o valor normal seriam suficientes para se obter um bom controle da Osteodistrofia. Trabalhos recentes têm questionado se esses valores de PTH não seriam deletérios para o aparelho cardiovascular, contribuindo assim para manter a elevada mortalidade desses pacientes. Este estudo se propõe a elucidar um pouco mais alguns pontos, através da correlação dos achados de imuno-histoquímica e biologia molecular (Northern Blot) no tecido ósseo e cardiovascular, em diferentes valores de infusão de PTH e dieta rica e pobre em fósforo utilizando modelo experimental de uremia crônica em ratos paratireoidectomizados. (AU)