Estudos sobre a interacao de virus coxsackie b5 com celulas intestinais.

• Processo: 01/14483-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2002
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
• Pesquisador responsável: Eurico de Arruda Neto
• Beneficiário: Francisco Fábio Marques da Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 95/09692-2 - Meningites por enterovírus: estudos de patogênese, imunidade e prevalência em Ribeirão Preto, AP.JP
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Endocitase | Endocitase B5 | Picornvirus

Resumo

Os 6 sorotipos de vírus coxsackie B (CVB) pertencem à família Picornaviridae. Os OVB ocorrem em todo o mundo e causam várias doenças humanas, tais como meningite, pancreatite, miorcardite, hepatite, e podem estar associados com manifestações tardias, tais como miocardiopatia crônica. Nos Estados Unidos, estima-se que 30 milhões de infecções agudas causadas por enterovírus não-polio ocorram por ano, e os CVB são dos mais freqüentes encontrados. E pouco compreendida a razão de vírus coxsackie B5 causarem infecção sistêmica com altos títulos apesar da sua restrita replicação observada no epitélio intestinal. Além disso, estudos sobre a biologia da interação vírus célula com CVB são escassos. O presente projeto visa analisar mecanismos biológicos do ciclo replicativo de CVB em células intestinais, que é a porta de entrada de CVB no organismo. Investigaremos a participação de vesículas de clatrina e cavéolas na entrada do vírus, necessidade de citoesqueleto íntegro para replicação, participação de organelas ácidas e tráfego de proteínas no Golgi. A utilização de cultura ex-vivo de tecido intestinal pode nos trazer importantes informações sobre a patogênese dessas infecções. Técnicas de microscopia confocal, eletrônica e hibridização in situ serão usadas para identificação das células infectadas no intestino e para estudar as alterações celulares decorrentes da penetração e replicação. Esses estudos são importantes no entendimento da biologia de CVB, cuja importância em saúde pública é inegável. (AU)