A migração nordestina para São Paulo na segunda metade do século XIX

• Processo: 00/06984-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2000
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História da América
• Pesquisador responsável: Vera Lucia Amaral Ferlini
• Beneficiário: Paulo Cesar Goncalves
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Indústria do café Migração humana População Mão-de-obra Secas Século XIX
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Economia Cafeeira | Mao-De-Obra | Migracao | Populacao | Seca | Seculo Xix

Resumo

Movimentos migratórios internos foram freqüentes, no Brasil, desde o período colonial. Na segunda metade do século XIX, o surto da borracha no Norte e o desenvolvimento da cultura cafeeira no Centro-Sul atraíram populações nordestinas, pressionadas pela seca. A historiografia sobre a mão-de-obra utilizada nas fazendas paulistas, em geral, privilegia o imigrante europeu, em detrimento do trabalhador nacional. A contribuição do trabalhador nordestino é destacada para a região amazônica e apenas alguns autores preocuparam-se em rever a trajetória dos nacionais livres pobres dentro da economia cafeeira, conferindo-lhes maior importância econômica. Baseando-se em documentos localizados no Arquivo Público do Estado de São Paulo e seguindo essa mesma proposta, o objetivo deste projeto é mapear e quantificar os deslocamentos desses migrantes em direção ao interior da província paulista; verificar como foi viabilizado seu transporte; qual a participação do Estado em sua organização e, finalmente, se possível, identificar quais os trabalhos realizados por esses migrantes vindos do nordeste do país. (AU)