Papel funcional dos linfocitos t cd8+ na cardiopatia chagasica cronica humana.

• Processo: 97/13431-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 1998
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
• Pesquisador responsável: Edecio Cunha Neto
• Beneficiário: Simone Gonçalves da Fonseca
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 96/01440-7 - Imunopatogênese da cardiopatia chagásica crônica humana: estudo multidisciplinar da relevância biológica do mimetismo antigênico miosina cardíaca - B13, AP.TEM
• Assunto(s): Doença de Chagas Trypanosoma cruzi Cardiomiopatia chagásica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cardiopatia Chagasica Cronica | Doenca De Chagas | Imunologia | Linfocitos T Cd8+ | Mhc Classe I | T.Cruzi

Resumo

A cardiopatia chagásica crônica (CCC) é a principal complicação da doença de Chagas, afetando 10-30% dos cerca de 10 milhões de infectados no Brasil. Na ausência de tratamento eficaz para a forma crônica da infecção e suas seqüelas, o estudo da patogênese da doença humana toma-se importante. A existência de um infiltrado inflamatório linfomononuclear destrutivo sugere ser este infiltrado o efetor último da lesão cardíaca. Recentemente descrevemos a presença de linfócitos T CD4+ de reação cruzada entre antígenos de T. cruzi e do coração, além da produção de citocinas pró-inflamatórias neste infiltrado. Para estudar o papel desempenhado pelos linfócitos T CD8+ na patogênese da CCC, que apresentam predominância 2:1 em relação aos linfócitos T CD4+ do infiltrado, tencionamos 1) crescer seletivamente células CD8+ a partir de linhagens de linfócitos intra-lesionais de pacientes CCC e do sangue periférico de pacientes e controles; 2) realizar testes funcionais (citotoxicidade, citocinas) em resposta a antígenos de T. cruzi e do miocárdio; 3) testar a apresentação a linfócitos T CD8+ por APC profissionais e não profissionais infectadas. (AU)