Dieta e uso do habitat no guaxinim, procyon cancrivorus, no parque estadual da ilha do cardoso, sao paulo (carnivora: procyonidae).

• Processo: 97/01463-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 1997
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2000
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia
• Pesquisador responsável: Eleonora Trajano
• Beneficiário: Dalton Marques Novaes
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Dieta Radiotelemetria
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Dieta | Historia Natural De Mamiferos | Mammalia Carnivora | Radiotelemetria | Uso Do Habitat

Resumo

O objetivo deste projeto é elucidar e descrever alguns aspectos da história natural do guaxinim (Mammalia: Procyonidae). Informações sobre a dieta, abordando possíveis padrões sazonais e preferências alimentares, serão obtidas inicialmente através da coleta e triagem de fezes nas áreas de borda e interior dos manguezais e mata de restinga do Parque Estadual da Ilha do Cardoso. Os pontos de coleta das fezes e de localização de pegadas serão plotados em mapa, o que auxiliará na escolha das melhores áreas para a montagem de linhas e/ou grades de armadilhas. A captura dos indivíduos permitirá não apenas a tomada de dados biométricos e reprodutivos, como também o aparelhamento com radiotransmissores, que permitirão o acompanhamento dos animais, mesmo no período noturno, durante as diferentes estações do ano. Uma vez capturados, os animais passarão a ser monitorados, permitindo conhecer seus períodos de maior atividade e repouso, sobreposição de território e/ou área domiciliar, além do mapeamento dos abrigos utilizados. As informações obtidas possibilitarão testar hipóteses relacionadas a eventuais preferências por determinados hábitats. Além disso, a atividade de forrageio ou mesmo a disponibilidade de abrigos poderão ser testadas quanto à sua importância como elementos condicionantes dos padrões de deslocamento dessa espécie. A atividade circadiana de cada indivíduo aparelhado será descrita, após acompanhamento ininterrupto por pelo menos 48 horas, trimestralmente, ao longo das quatro estações. (AU)