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Stress no trabalho: um estudo exploratório em empresas de grande porte

Processo: 97/14505-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 1998
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2000
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Eda Marconi Custodio
Beneficiário:Valquiria Marques
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e Saúde. Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Instituto Metodista de Ensino Superior (IMS). São Bernardo do Campo , SP, Brasil
Assunto(s):Empresas   Executivos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agentes Estressores | Empresas | Executivos | Saude | Stress

Resumo

Atualmente diversas empresas vêm preocupando-se com a adaptação do homem ao trabalho e a qualidade de vida, fatores estes fundamentais à preservação da saúde física, mental e social do homem em seu contexto profissional. O Stress tem sido uma das questões mais apuradas no contexto organizacional, surgindo devido ao desgaste físico e psicológico que o homem se submete quando inserido às pressões do cotidiano e que, associados muitas vezes à dificuldade em manter a qualidade de vida, geram prejuízos tanto do ponto de vista pessoal como para a própria organização. Conforme SANTOS (1995), o stress é um estado intermediário de saúde e doença, é uma condição que envolve muitos fatores tanto no trabalho como fora dele. Seguindo os estudos de SELYE (1936), sobre o conceito de Stress por ele denominado "Síndrome Geral de Adaptação" pretendemos fundamentar nossa pesquisa. Apesar de inúmeros estudos envolvendo stress, optamos pela teoria de SELYE por atender à verificação de nossos objetivos. Assim, trataremos stress nesta pesquisa como sobrecarga dos recursos do corpo para responder às circunstâncias do ambiente. Essencialmente entendemos como stress as modificações específicas que ocorrem no sistema biológico causadas por uma variedade de agentes. Portanto, podemos entender stress como uma resposta inespecífica do corpo a qualquer exigência feita a ele, ou resumidamente o ritmo de desgaste provocado pela vida. Para SELYE (1936), a "Síndrome Geral de Adaptação" consiste em três etapas: reação de alarme, resistência e exaustão. Durante a primeira etapa é possível verificar uma intensa mobilização de recursos bioquímicos. Na segunda, os recursos vitais são aplicados para possibilitar ao corpo resistência e adaptação aos estressores. Por último, há um retorno ao estado de alarme quando o stress é prolongado ou como resultante temos o desgaste ou a morte. Segundo GOLDBERG (1980), nem todo stress é negativo, pois quando não gera um desgaste excessivo pode possibilitar o indivíduo reagir as estimulações do ambiente resultando em adaptação e satisfação plena pela possibilidade de realizar algo com excelência. Em outras circunstâncias o corpo luta contra o agente estressor, mas, no entanto, não consegue se adaptar a nova situação. Nosso objetivo geral está em realizar um estudo exploratório levando em conta dois contextos similares, mas demograficamente distintos onde em um deles, localizado na Capital, observa-se maior competitividade devido à própria demanda por emprego e a própria organização urbana, e o segundo contexto, localizado no interior, com uma possibilidade de vida mais harmoniosa em termos de trabalho e qualidade de vida. Pretendemos verificar se há prevalência de dados significativos, a existência de agentes estressores e o estado de saúde geral dos funcionários a que nos propomos investigar. (AU)

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