Mineralização da matriz do esmalte dental na ausência de ameloblastos: uma hipótese inesperada

• Processo: 03/05452-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2003
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2005
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia
• Pesquisador responsável: Raquel Fernanda Gerlach
• Beneficiário: Isabel Maria Porto
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Piracicaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Esmalte dentário Matriz extracelular Ameloblasto Amelogênese
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ameloblastos | Amelogenese | Calcificacao | Esmalte | Matriz Extracelular

Resumo

O esmalte dental é o tecido mais mineralizado dos mamíferos. Acredita-se que o controle do ingresso de cálcio na matriz seria feito pelos ameloblastos e que este controle seria fundamental para a perfeita mineralização. Contudo, experimentos sobre erupção dental revelaram achados inesperados quanto à mineralização da matriz do esmalte: em animais em que o órgão do esmalte havia sido removido cirurgicamente após a fase secretória, a matriz do esmalte continuou a se mineralizar e o esmalte maduro se assemelhou macroscópica e microscopicamente ao esmalte formado em condições normais. Isso sugere que a participação dos ameloblastos na fase de maturação do esmalte não seja fundamental. Entretanto, estes resultados foram observados em um número pequeno de animais e num estudo que visava estudar erupção dental. Os objetivos deste projeto são estudar os aspectos morfológicos (histologia convencional e microscopia de luz polarizada), bioquímicos (eletroforese de proteínas) e físicos (microdureza) do esmalte formado durante a fase de maturação em animais nos quais o órgão do esmalte foi removido cirurgicamente. (AU)