Behaviorismo radical e subjetividade

• Processo: 04/00409-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2004
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2006
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Fundamentos e Medidas da Psicologia
• Pesquisador responsável: Jose Antonio Damasio Abib
• Beneficiário: Carlos Eduardo Lopes
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Behaviorismo Subjetividade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Behaviorismo Radical | Psicologia Da Gestalt | Subjetividade | Teorias Do Self

Resumo

Uma vez estabelecida a possibilidade de se abandonar a teoria de eventos privados, resta agora analisar como e o tratamento dispensado pelo behaviorismo radical à subjetividade. Negar a existência de eventos privados, não é o mesmo que negar a existência do que é próprio, ou pertence, a um sujeito (do que é subjetivo). Pois apenas no primeiro caso há um comprometimento com a problemática da acessibilidade, que perpassa todos os "behaviorismos", com exceção da versão radical. Assim, o atual trabalho pode ser descrito com constituído por duas partes: 1) a desconstrução da teoria de eventos privados (com a justificativa de que a privacidade, no que diz respeito à diferença no acesso a eventos, é um pseudoproblema) e 2) o estabelecimento de uma teoria do self no behaviorismo radical. Como produto dessas duas partes teremos um estudo sistemático da subjetividade no behaviorismo radical, que passa por uma certa definição de comportamento, pelos conceitos de organismo, ambiente, corpo e mundo, sendo pautada pelos preceitos de uma metafísica relacionai. Para o estabelecimento da teoria do self (segunda parte do trabalho) conta-se com o auxílio da psicologia da Gestalt, que compartilha de praticamente todas as características supracitadas. Com isso, uma definição de behaviorismo radical que se embasa no tratamento da privacidade deve ser abandonada em detrimento de outra que considere o estudo da subjetividade. (AU)