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Adição de desinfetantes na água de bebida durante o jejum pré-abate de frangos de corte: microbiologia e morfologia do trato gastrintestinal

Texto completo
Autor(es):
Fabiana Ribeiro Barreiro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Jaboticabal. 2015-08-20.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal
Data de defesa:
Orientador: Luiz Augusto do Amaral; Silvana Martinez Baraldi Artoni
Resumo

O objetivo desse experimento foi avaliar a eficiência do uso de desinfetantes aprovados para uso na indústria alimentícia na água de frangos de corte, desde o início da restrição alimentar até o fim do período de jejum e início da apanha, para a diminuição de Escherichia coli e enterococos no inglúvio e no conteúdo cecal das aves, que são microrganismos indicadores da presença de patógenos intestinais. Também foi avaliado se esses desinfetantes associados ao jejum causaram algum dano intestinal que poderia facilitar a disseminação de microrganismos para a carcaça. Foram utilizados 60 frangos de corte da linhagem Cobb, distribuídos em boxes de acordo com o tratamento. O período de jejum aplicado foi de 12 horas e os desinfetantes adicionados na água de bebida do jejum pré-abate eram à base de iodo, amônia quaternária, biguanida e ácido peracético. Foram coletadas amostras de conteúdo cecal e inglúvio, para análise microbiológica; e o duodeno e jejuno para análise histológica. Concluiu-se que é recomendável associar a prática do jejum pré-abate com algum método de antissepsia do inglúvio. Os desinfetantes à base de iodo, amônia quaternária e ácido peracético não demonstram bons resultados para o uso na água de bebida de frangos de corte, visando a diminuição das populações de microrganismos do inglúvio. O desinfetante à base de biguanida, em associação com o jejum pré-abate, foi eficiente na redução da quantidade de enterococos no inglúvio. Porém, deve-se ter cautela ao recomendar o seu uso na água de bebida de frangos de corte, já que ocorreu aumento da quantidade de Escherichia coli no conteúdo cecal. O desinfetante à base de ácido peracético promoveu a integridade dos vilos intestinais quando associado ao jejum, o que significa menor risco de disseminação de microrganismos patogênicos presentes no conteúdo intestinal para a carcaça (AU)

Processo FAPESP: 11/20761-0 - A adição de desinfetantes aprovados para uso em indústrias de alimentos durante o período de dieta hídrica pré-abate de frangos de corte e sua ação nos microrganismos indicadores de contaminação fecal e morfologia do trato gastrintestinal
Beneficiário:Fabiana Ribeiro Barreiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado