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Paisagens frágeis

Texto completo
Autor(es):
Giselly Brasil
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola de Comunicações e Artes (ECA/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Elisabeth Silva Lopes; Sandra Meyer Nunes; Luiz Fernando Ramos
Orientador: Elisabeth Silva Lopes
Resumo

O foco de interesse deste trabalho reside no mapeamento e na investigação de procedimentos presentes na produção de William Forsythe que estimulam a reflexão sobre a prática cênica e o fenômeno da arte sob uma perspectiva transitiva e espacial. Mover, alterar perspectivas e sugerir o aparecimento de novos ângulos, pesos e intensidades é interferir nas dinâmicas que geram campos instalativos e paisagens frágeis nas quais a percepção está em constante movimento. Qualidades e características presentes nos trabalhos de Forsythe, sobretudo na série Objetos Coreográficos, serão apresentadas aqui como eixos orientadores de discussões que, ao problematizarem conceitos e fundamentos sobre movimento e espaço, lançam diferentes possibilidades de observação sob o fenômeno teatral. Os Objetos Coreográficos, ponto de partida e foco deste estudo, são propostas ou mecanismos de interação entre corpo e espaço, seja o corpo do artista ou do espectador, que incentivam reflexões sobre a arte como um extenso campo de investigação e produção de conhecimento. Ao promoverem impactos físicos, incursões espaciais e desvios de referenciais da percepção, os Objetos Coreográficos tencionam limites entre as artes cênicas, as artes visuais, a arquitetura, a dança e a filosofia ao mesmo tempo em que promovem a superação de padrões e conceitos instituídos e inauguram campos de conhecimento. (AU)

Processo FAPESP: 12/16472-6 - William Forsythe, dinâmicas entre corpo e espaço
Beneficiário:Giselly Brasil
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado