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Analise epidemiologica e avaliação do tratamento e das complicações dos casos de trauma facial atendidos na FOP-UNICAMP, no periodo de abril de 1999 a março de 2000

Texto completo
Autor(es):
Alessandro Costa da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Luis Augusto Passeri; Marisa Aparecida Cabrini Gabrielli; Renato Mazzonetto
Orientador: Luis Augusto Passeri
Resumo

Este estudo prospectivo teve por objetivo a análise da epidemiologia, tratamento e complicações dos casos de traumas de face ocorridos na região de Piracicaba, incluindo as cidade de Piracicaba, Limeira e Rio Claro, onde foram atendidos e avaliados 340 pacientes, no período de abril de 1999 a março de 2000. Através da análise dos dados obtidos, verificou-se uma maior ocorrência de pacientes do sexo masculino (78,53%) e da cor branca (60,59%), freqüentemente na faixa etária dos 21 aos 30 anos (25,88%), sendo a maioria deles economicamente ativos (54,71%), variando principalmente entre trabalhadores industriais, operários, condutores de veículos e assemelhados (20,59%). Tais traumatismos ocorreram principalmente no mês de outubro (12,94%), grande parte nos finais de semana (44,41%), tendo como etiologia mais freqüente as quedas (37,06%). O atendimento inicial foi realizado em 69,71% dos casos nas primeiras 48 horas, sendo que 42,34% dos pacientes com indicação cirúrgica foram operados durante o período de 8 a 15 dias após o traumatismo. 31,18% dos pacientes apresentaram alguma história médica relevante, e 41,47% relataram possuir algum vício. Houve predominância das fraturas do esqueleto fixo da face (40,88%), sendo as do complexo zigomático as que mais ocorreram (38,02%). Dos pacientes com traumas de face, 48,82% apresentaram também traumatismos associados, sendo os mais comuns os ocorridos nos membros superiores e inferiores (45,88%). Quanto ao procedimento realizado, 50,59% dos traumatizados de face submeteram-se a algum tipo de intervenção. Dos 49,41% dos casos que não se submeteram a intervenções, 52,98% apresentaram fraturas. Do total das fraturas maxilomandibulares, 5,83% foram submetidas ao bloqueio maxilomandibular. Os traumatismos nos tecidos moles que necessitaram de sutura corresponderam a 68,22% dos casos, sendo a região mais afetada a extrabucal (56,30%). As complicações pós-operatórias ocorreram em 18,92% dos casos cirúrgicos, sendo mais comuns as infecções (9,91%) (AU)

Processo FAPESP: 99/04057-8 - Análise epidemiológica, tratamento e complicações dos casos de trauma facial da Faculdade de Odontologia Piracicaba da Universidade de Campinas, abril de 1999 a março de 2000
Beneficiário:Alessandro Costa da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado