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Estudos de relaxação magnética em supercondutores do tipo - II

Texto completo
Autor(es):
Raquel de Almeida Ribeiro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Física Gleb Wataghin
Data de defesa:
Membros da banca:
Oscar Ferreira de Lima; Enzo Granato; Mauro Melchiades Doria; Eduardo Miranda; Iakov Veniaminovitch Kopelevitch
Orientador: Oscar Ferreira de Lima
Resumo

Apresentamos neste trabalho estudos de relaxação magnética em amostras supercondutoras de Y1Ba2CU3O7-d . Utilizamos um monocristal crescido em cadinho de zircônia, com Tc~ 90 K e DT ~ 2 K; e uma amostra MTG solidificada direcionalmente com 17 % de Y211, Tc~ 91 K e D T ~ 2 K para H = 10 Oe. Discutimos de uma forma simplificada os aspectos mais relevantes do processo de relaxação magnética em supercondutores do Tipo-II, focando principalmente na teoria de movimentação coletiva de vórtices. Analizamos medidas de relaxação magnética de longa duração, obtida através de medidas de curvas de M x tempo para a amostra MTG, onde encontramos os valores do expoente de flux creep m para o regime de movimentação elástica dos vórtices. Descrevemos um comportamento anômalo nas curvas de M x T, medidas no aquecimento (FCW), após baixar a temperatura T de um valor acima de Tc para outro bem abaixo, sob um campo aplicado H. Estas curvas apresentam um aumento do diamagnetismo (-M) com T, passando por um mínimo antes de voltar a crescer rapidamente até atingir a linha de base normal. Analisamos várias destas curvas, medidas no monocristal e na amostra MTG, sob diferentes campos H. Testamos leis de escala para o eixo da magnetização provenientes da teoria de Collective Flux Creep. Introduzimos 3 diferentes janelas de tempo, 2, 5 e 10 minutos, com a finalidade de observarmos intervalos pequenos de relaxação. Este é um método experimental inédito para abordar o problema de creep coletivo, que acreditamos ser de grande utilidade para complementar os estudos tradicionais baseados apenas na relaxação temporal longa da magnetização. Observamos também a ocorrência de um outro tipo de "pico diamagnético", ou mínimo na magnetização, observado bem próximo a Tc apenas para campos baixos (H < 100 Oe), em amostras policristalinas, granulares e monocristal de baixa qualidade. Esta anomalia foi denominada de "efeito dip" e foi satisfatoriamente interpretada como uma consequência do aprisionamento de fluxo nas regiões intergranulares (weak links) durante o resfriamento, com subsequente liberação durante a medida no aquecimento (FCW) (AU)

Processo FAPESP: 96/05800-8 - Estudo experimental sobre os regimes de aprisionamento e movimentação coletiva de vórtices em supercondutores do tipo II
Beneficiário:Raquel de Almeida Ribeiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado