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Determinação de ferro em massas e bolos elaborados com farinha fortificada e avaliação da qualidade físico-química durante estocagem

Texto completo
Autor(es):
Ana Alice Andrade Oliveira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia de Alimentos
Data de defesa:
Membros da banca:
Juliana Azevedo Lima Pallone; Alessandra Borin Nogueira; Fabiola Manhas Verbi Pereira
Orientador: Juliana Azevedo Lima Pallone
Resumo

A partir da Resolução Nº 344, de 13 de dezembro de 2002, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a fortificação de farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico tornou-se obrigatória. No entanto, para garantir a eficiência do programa de fortificação, é importante obter dados sobre o consumo de ferro a partir dos alimentos fortificados e assegurar a qualidade destes produtos. Neste trabalho foi validada e aplicada uma metodologia para determinação de ferro por espectrometria de absorção atômica com chama em massas e bolos elaborados com farinha de trigo fortificada. Também foram realizadas determinações de umidade, acidez álcool solúvel e índice de peróxido, a fim de verificar a qualidade destes produtos. O teor de carbono residual nas amostras, após mineralização, foi determinado por espectrometria de emissão atômica por plasma indutivamente acoplado (ICP-OES). Os resultados revelaram que a digestão foi eficiente e que o método para determinação de ferro apresenta precisão, exatidão, linearidade e limites de detecção e quantificação adequados para aplicação em massas e bolos. Os resultados da determinação de ferro mostraram que, entre as amostras de macarrão massa seca, macarrão instantâneo, massa de pizza, massa de pastel, bolo e massa de lasanha o teor de ferro variou de 2,5 a 7,1 mg 100 g-1 (em média 5,0 mg 100 g-1), de 2,4 a 5,5 mg 100 g-1 (em média 4,3 mg 100 g-1), de 2,0 a 5,5 mg 100 g-1 (em média 3,8 mg 100 g-1), de 1,0 a 4,9 mg 100 g-1 (em média 2,9 mg 100 g-1), de 1,1 a 3,1 mg 100 g-1 (em média 2,1 mg 100 g-1) e de 0,7 a 4,7 mg 100 g-1 (em média 2,9 mg 100 g-1), respectivamente. Para o macarrão massa seca, macarrão instantâneo, massa de pizza, massa de pastel, massa de lasanha e bolo o teor de umidade variou de 9,5% a 12,3%, de 3,3% a 7,1%, de 19,5% e 29,6%, de 25,7% a 31,3%, de 26,6% a 33,1% e de 16,3% a 26,5%, respectivamente. Nas amostras de macarrão massa seca, macarrão instantâneo, massa de pizza, massa de pastel, massa de lasanha e bolo a acidez variou de 1,4 a 3,2 mL de solução 1 mol L-1 de NaOH 100 g-1, de 0,3 e 1,0 mL de solução 1 mol L-1 de NaOH 100 g-1, de 2,9 e 4,6 mL de solução 1mol L-1 de NaOH 100 g-1, de 0,9 e 6,6 mL de solução 1mol L-1 de NaOH 100 g-1, de 1,7 e 3,7 mL de solução 1 mol L-1 de NaOH 100 g-1 e de 1,3 a 2,5 mL de solução 1mol L-1 de NaOH 100 g-1. Nas amostras de macarrão instantâneo o índice de peróxido variou, em média, de 5,9 mEq kg-1 de gordura a 8,4 mEq kg-1 de gordura. Os resultados revelam que as amostras apresentam boa qualidade físico-química, entretanto, notou-se grande variação no teor de ferro nas amostras analisadas (AU)

Processo FAPESP: 10/12020-8 - Ferro em massas alimentícias e bolos elaborados com farinhas fortificadas e estabilidade oxidativa durante a estocagem
Beneficiário:Ana Alice Andrade Oliveira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado