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Resistencia a fadiga do titanio comercialmente puro e de liga Ti-6Al-4V em diferentes meios de armazenagem

Texto completo
Autor(es):
Ricardo Alexandre Zavanelli
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Guilherme Elias Pessanha Henriques; Itamar Ferreira; Mauro Antonio de Arruda Nóbilo
Orientador: Guilherme Elias Pessanha Henriques
Resumo

A fadiga é responsável por 90% das falhas de infra-estruturas metálicas em serviço. Esse fenômeno está intimamente relacionado às alterações superficiais e ocorre devido à aplicação de esforços cíclicos. As PPRs sofrem fadiga devido às constantes inserções e remoções e durante o próprio ato mastigatório. Devido a propriedades como biocompatibilidade e resistência mecânica, tem-se introduzido o uso do titânio e suas ligas na confecção de coroas e próteses, sendo consideradas susceptíveis de alterações superficiais devido ao uso de soluções fluoretadas. O propósito deste estudo foi avaliar, comparar e analisar a vida em fadiga do titânio comercialmente puro e da liga Ti-6Al-4V em diferentes meios de armazenagem (sem a presença de meios; em saliva artificial; e, em saliva artificial fluoretada). Foram confeccionadas trinta amostras para cada um dos materiais, com geometria semelhante a um halteres e 2,3 mm de diâmetro na porção central, obtidas por fundição odontológica, em máquina de fundição Rematitan (Rematitan - Dentaurum J.P. Winkelstroeter KG- Pforzhein - Alemanha). O ensaio de resistência à fadiga foi conduzido numa máquina de ensaios universal (MTS - Materials Testing System, Test Star II), com carga 30% abaixo e calculada a partir do limite de escoamento a 0,2% de deformação. Após a fratura, o número de ciclos foi registrado e a superfície de fratura analisada sob microscopia eletrônica de varredura (M.E.V.). Os resultados indicaram que a liga Ti-6Al-4V obteve 21,269.50 ciclos, contra 19,157.60 ciclos para o Ti c.p., e na presença das soluções esse número diminuiu drasticamente, sugerindo provável reação dos meios com os metais. Com base nos resultados obtidos, verificamos que: A liga Ti-6Al-4V obteve os maiores valores médios de resistência à fadiga, porém sem diferença estatisticamente significante em relação ao titânio puro, independente da presença dos meios de armazenagem. A presença das soluções de armazenagem diminuiu a resistência à fadiga para ambos materiais, com diferença estatisticamente significante em relação às amostras ensaiadas sem a presença dos meios. A solução de saliva artificial fluoretada pareceu mais agressiva. Entretanto, não houve diferença estatística em relação à solução de saliva artificial (AU)

Processo FAPESP: 97/10041-1 - Resistência a fadiga de ligas nova e refundida a base de titânio em diferentes meios de armazenagem
Beneficiário:Ricardo Alexandre Zavanelli
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado