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Gestão democrática e participação na educação profissional agroecológica do MST (PR): limites e possibilidades de uma educação emancipatória

Texto completo
Autor(es):
Laís Ribeiro dos Santos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Marília. 2015-07-13.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Filosofia e Ciências. Marília
Data de defesa:
Orientador: Henrique Tahan Novaes
Resumo

O presente trabalho pretende demonstrar como é organizada a educação profissional em Agroecologia do MST no estado do Paraná. Nosso objetivo geral é identificar e analisar como se organizam a Gestão Democrática (GD) e a participação em uma escola de educação profissional do MST no estado do Paraná. E ainda observar e analisar os coletivos e as coordenações da escola a fim de verificar como se efetiva a participação dos educandos, dos educadores e coordenadores na gestão escolar. Compreendemos que a organização das escolas do MST acontece de forma democrática e identificarmos que a GD é entendida no MST como um princípio pedagógico fundamental, que visa direcionar a organicidade das escolas. Sabemos que o Movimento construiu ao longo dos anos determinados princípios educativos que objetivam compreender a totalidade das relações sociais e visam à formação integral do indivíduo. Desde o ano 2000 o MST tem desenvolvido práticas educativas em Agroecologia, em contraposição a produção de alimentos envenenados, adubos sintéticos, transgênicos e máquinas pesadas o que levou a criação de escolas de educação profissional em Agroecologia em todo o Brasil visando à formação de técnicos dentro deste paradigma. No Estado do Paraná concentram-se cinco centros/escolas de educação agroecológica do MST, dos quais tomamos como objeto de estudo a escola de Agroecologia Milton Santos localizada na cidade de Maringá, por considerarmos que esta escola desempenha um papel diferenciado no âmbito da GD e no que se refere ao desenvolvimento da Agroecologia. Neste sentido, a hipótese norteadora da pesquisa é que a GD nessa escola acontece por meio de ações e princípios, tais como: a autogestão, a auto-organização, a participação efetiva e a inserção na coletividade buscando a compreensão do ambiente educativo visando uma intencionalidade pedagógica específica. Utilizamos como procedimentos... (AU)

Processo FAPESP: 12/21934-9 - Gestão democrática e participação na educação profissional agroecológica do MST (PR): limites e possibilidades de uma educação emancipatória
Beneficiário:Laís Ribeiro dos Santos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado