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Avaliação cefalométrica comparativa do tratamento da má oclusão de Classe II com o distalizador first class em ancoragem convencional e esquelética e aparelho extrabucal cervical seguidos de aparelho fixo

Texto completo
Autor(es):
Roberto Henrique da Costa Grec
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Jose Fernando Castanha Henriques; Fernanda Angelieri; Acácio Fuziy; Guilherme dos Reis Pereira Janson; Mayara Paim Patel
Orientador: Jose Fernando Castanha Henriques
Resumo

O objetivo deste estudo longitudinal foi comparar as alterações dentoesqueléticas e tegumentares de jovens com má oclusão de Classe II não tratados e tratados com distalizador First Class em ancoragem convencional ou esquelética, ou com o aparelho extrabucal cervical (AEB), seguidos do aparelho fixo. A amostra foi composta por 44 pacientes com má oclusão de classe II e divididos em quatro grupos de 11 cada: pacientes tratados com distalizador First Class com ancoragem convencional no botão de Nance (G1), tratados com distalizador First Class com ancoragem esquelética apoiado em 2 mini-implantes no palato (G2), tratados com o aparelho extrabucal (AEB) (G3) e o grupo controle, com pacientes não tratados (G0). Foram obtidas as telerradiografias ao início (Ti) e final (Tf) do tratamento para a realização das análises cefalométricas e avaliação das alterações dentárias, esqueléticas e tegumentares e compará-los com o grupo controle (G0). A análise estatística foi realizada pelo teste t pareado com a finalidade de verificar as alterações ocorridas dentro de um mesmo grupo e pelo teste ANOVA a um critério e teste de Tukey para verificar as diferenças entre os grupos. Observou-se restrição e redirecionamento do crescimento maxilar ao final do tratamento no G1 e G3. Os efeitos esqueléticos na mandíbula só foram significantes no G0. As medidas da relação maxilomandibular diminuíram significantemente no G1 e G3 com significante diminuição das medidas que avaliaram o perfil tegumentar. Quanto ao componente vertical todas as medidas aumentaram no G3. Os primeiros molares superiores angularam distalmente no G2 e os inferiores mesialmente no G3. Os quatro grupos apresentaram extrusão dos dentes superiores e inferiores. Os três grupos experimentais apresentaram diminuição significante nas relações dentárias (relação molar, trespasse horizontal e vertical). Conclui-se que os grupos experimentais corrigiram a má colusão de Classe II de maneira satisfatória, sendo que o uso do AEB mostrou efeitos esqueléticos e dentários na correção e os grupos com distalizadores somente efeitos dentários. O tempo de tratamento no grupo com AEB foi significantemente menor. (AU)

Processo FAPESP: 11/17126-1 - Avaliação cefalométrica comparativa do tratamento da má oclusão de Classe II com o Distalizador First Class em ancoragem convencional e esquelética e aparelho extrabucal cervical seguidos de aparelho fixo
Beneficiário:Roberto Henrique da Costa Grec
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado