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Jung e arte: a obra em contínuo devir

Texto completo
Autor(es):
Luisa Rosenberg Colonnese
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Psicologia (IP/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Laura Villares de Freitas; Ana Angélica Medeiros Albano; Joao Augusto Frayze Pereira; Liliana Liviano Wahba
Orientador: Laura Villares de Freitas
Resumo

O presente trabalho traz um levantamento de como a arte aparece nos escritos de Jung, ressaltando seu papel na elaboração da teoria junguiana. Para tanto, foi feita uma pesquisa nos índices gerais das chamadas obras completas de Jung partindo de termos como: arte, artístico, literatura, pintura, etc. Também foram consultadas algumas obras de Jung que não se encontram em tal compilação. Como a arte perpassa a vida e a obra de Jung de diferentes maneiras, foi necessário situar tais encontros em relação aos outros pontos teóricos da psicologia analítica. Os dados encontrados foram organizados nos seguintes agrupamentos: a obra de arte entendida pela psicologia analítica; a arte nos textos iniciais de Jung: concepções em transformação; a relação da arte com os conceitos de complexo e de anima; Jung espectador; territórios vizinhos à arte (criatividade, uso de recursos expressivos na terapia e analogias entre arte e análise); e algumas considerações sobre estética. Constatou-se, por um lado, que a temática artística embasou o pensamento junguiano, dando apoio à consolidação de uma psicologia que se volta para a incomensurabilidade da psique e que extrapola os limites metodológico e epistemológico da ciência moderna. Por outro lado, a psicologia analítica tem abertura e escopo teórico para olhar fenômenos artísticos. Nesse sentido, o trabalho apresenta, com base no levantamento aqui traçado e em algumas contribuições de autores pós-junguianos, reflexões sobre as especificidades da articulação entre a psicologia analítica e a arte, enfatizando o caráter simbólico da experiência artística e ressaltando que o encontro da arte com a psicologia analítica pode garantir que haja espaço psíquico para o desconhecido, para o não óbvio e não familiar. Desta forma, abrem-se possibilidades para o desenvolvimento de um padrão de alteridade e eventual ampliação de consciência (AU)

Processo FAPESP: 16/08820-5 - Psicologia analítica e arte: a experiência psicológica da recepção de obras de arte e suas implicações
Beneficiário:Luisa Rosenberg Colonnese
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado