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Efeito do anelamento e de doses de ácido giberélico na frutificação das uvas 'Niagara Rosada' e 'Vênus' nas regiões noroeste e da alta paulista do Estado de São Paulo.

Texto completo
Autor(es):
Stella Consorte Cáto
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Maurilo Monteiro Terra; Erasmo Jose Paioli Pires; Joao Alexio Scarpare Filho
Orientador: Maurilo Monteiro Terra
Resumo

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o efeito do ácido giberélico em doses crescentes, isoladamente ou em conjunto com o anelamento de ramos e/ou com o desponte de cachos sobre as características dos cachos, bagos e engaços das cultivares de uvas de mesa Niagara Rosada e Vênus. Foram realizados dois experimentos para cada cultivar nas regiões noroeste e da alta paulista do Estado de São Paulo, e os delineamentos estatísticos utilizados foram em blocos ao acaso, com cinco repetições sendo quatorze e dezoito tratamentos para 'Niagara Rosada' e vinte e oito tratamentos para cada experimento com 'Vênus'. Para todos os experimentos, o ácido giberélico nas doses de 0; 10; 22,5; 35; 47,5; 60 e 72,5ppm, fo i aplicado quinze dias após o pleno florescimento, através da imersão total dos cachos, com exceção de um experimento com 'Niagara Rosada', no qual foi acrescido mais duas doses de 85 e 97,5ppm. O anelamento nos ramos produtivos foi realizado também nesta mesma época. No primeiro experimento com 'Niagara Rosada' detectou-se que não houve influência do anelamento de ramos sobre a massa e o tamanho médio dos bagos. Também, a dose de 35ppm de ácido giberélico sendo aplicada isoladamente originou incrementos na massa e tamanho médio dos cachos e bagos. Esta mesma dose quando aplicada conjuntamente com o anelamento de ramos proporcionou incrementos no teor de sólidos solúveis totais do mosto. No segundo experimento com 'Niagara Rosada', maiores incrementos no tamanho e massa dos bagos, assim como no diâmetro médio dos pedicelos foram obtidos com a aplicação de 60ppm de ácido giberélico conjuntamente com o anelamento de ramos. Já, os maiores incrementos na massa e na largura dos cachos e no número médio de bagos por cacho foram obtidos com a dose de 35ppm aplicada conjuntamente com a prática do anelamento. Já, com a cultivar Vênus no ciclo vegetativo de 1999 verificou-se que quanto maior a dose de ácido giberélico, maior foi o comprimento, a largura e a massa dos bagos. Também, o anelamento realizado isoladamente ou conjuntamente com o desponte de cachos proporcionou o aumento destas mesmas características. No experimento com a cultivar 'Vênus' no ciclo vegetativo de 2000 notou-se que quanto maior a dose de ácido giberélico, maior foi o comprimento e a largura dos cachos e engaços. A dose de 35ppm de ácido giberélico, aplicada conjuntamente com o anelamento de ramos isoladamente ou com o desponte de cachos, proporcionou as maiores massas de cachos e engaços e o maior número médio de bagos por cacho. Maiores bagos foram obtidos com a aplicação de 60ppm de ácido giberélico realizada conjuntamente com o anelamento de ramos isoladamente ou em conjunto com o desponte de cachos. A maior massa de bagos foi obtida com a aplicação isolada de 47,5ppm de ácido giberélico. Também, obteve-se menores teores de sólidos solúveis totais com doses maiores do regulador vegetal aplicadas conjuntamente com a técnica de incisão anelar. (AU)

Processo FAPESP: 99/01438-0 - Efeito do anelamento e de doses do ácido giberélico na frutificação das uvas niágara rosada (com sementes) e vênus (sem sementes) nas regiões Alta Paulista e Noroeste do Eestado de São Paulo
Beneficiário:Stella Consorte Cato
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado