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Paisagem útil:o Rio Tietê e a urbanização paulistana (1966 - 1986)

Texto completo
Autor(es):
Alexandre Leitão Santos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Carlos.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Carlos Roberto Monteiro de Andrade; Vladimir Bartalini; Marta Dora Grostein
Orientador: Renato Luiz Sobral Anelli
Resumo

A partir do processo de industrialização e crescimento urbano da cidade de São Paulo, o território do Rio Tietê passa a servir de suporte para uma série de aparatos técnicos e redes de infraestrutura essenciais ao funcionamento pleno da metrópole. Configura, assim, uma paisagem utilitária sobre a várzea. As diversas tentativas de controle do fluxo de suas águas não impediram, no entanto, que a relação entre cidade e ambiente se estabelecesse de modo conflituoso. Esta pesquisa reconhece que em meados dos anos 1960 ocorre uma inflexão na prática do planejamento urbano no Brasil e, consequentemente, no caráter dos projetos para o Rio Tietê. A consolidação dos sistemas de circulação sobre a várzea, o Estado como agente autoritário e centralizador e o advento dos planos de desenvolvimento regional, em conjunto com a problemática ecológica que se populariza nos anos 1970, marcam este período estudado. Propõe-se a compreender, neste âmbito, o papel dos urbanistas na definição das infraestruturas metropolitanas, especialmente nos casos estudados, e os limites e propósitos desta atribuição, deste modo contribuindo com a revisão da historiografia da arquitetura moderna brasileira, avançando na caracterização da produção urbanística pós-Brasília. (AU)

Processo FAPESP: 11/05337-8 - Corpos d'água e infraestrutura na produção arquitetônica paulistana
Beneficiário:Alexandre Leitão Santos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado