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Fenomenologia da propagação de astropartículas: violação da invariância de Lorentz e a origem dos raios cósmicos de altíssima energia

Texto completo
Autor(es):
Rodrigo Guedes Lang
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Carlos.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Física de São Carlos (IFSC/BT)
Data de defesa:
Membros da banca:
Luiz Vitor de Souza Filho; Rogério Menezes de Almeida; Jonathan Biteau; Karl heinz Kampert; Edivaldo Moura Santos
Orientador: Luiz Vitor de Souza Filho
Resumo

Nesta tese, nós usamos um tratamento fenomenológico para a propagação de astropartículas com o intuito de estudar dois relevantes tópicos em astrofísica: violação da invariância de Lorentz (LIV, do inglês Lorentz invariance violation) e a origem de raios cósmicos de altíssima energia (UHECR, do inglês ultra-high energy cosmic rays). Em relatividade, a invariância de Lorentz é proposta como uma simetria fundamental da natureza. Todavia, modelos de gravitação quântica assumem ou acomodam um certo nível de LIV. Nós apresentamos um amplo estudo do potencial de se testar LIV com diferentes conjuntos de dados e experimentos em astrofísica de partículas. Técnicas inovadoras são propostas para testar LIV usando raios gama com energia da ordem de TeV e UHECR, em especial usando dados de telescópios atmosféricos de Cherenkov e do Observatório Pierre Auger. Nenhum sinal de LIV é encontrado e limites restritivos são impostos. Nós apresentamos uma revisão dos testes de LIV mais comuns em astrofísica de partículas e uma coleção dos limites de LIV mais restritivos da atualidade. Nós também tratamos a questão sobre a origem dos UHECR. Raios cósmicos são partículas carregadas e, portanto, campos magnéticos mascaram a informação sobre a posição de suas fontes. Nós estudamos como o espectro de energia, a composição e a distribuição de direções de chegada podem ser usados para recuperar a informação sobre a distribuição de fontes. Restrições na máxima distância da fonte mais próxima de UHECR são impostas. Nós estudamos o surgimento de uma anisotropia de larga escala na forma de um dipolo medida pelo Observatório Pierre Auger e desenvolvemos um entendimento da evolução com energia da intensidade desse dipolo. (AU)

Processo FAPESP: 16/24943-0 - Nova física fundamental em astropartículas: matéria escura e Invariância de Lorentz
Beneficiário:Rodrigo Guedes Lang
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado