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Comparação de protocolos de protração maxilar ancorada em mini-implantes: um ensaio clínico randomizado

Texto completo
Autor(es):
Felicia Miranda
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Daniela Gamba Garib Carreira; Paulo Eduardo Guedes Carvalho; Guilherme dos Reis Pereira Janson; Rita de Cássia Moura Carvalho Lauris
Orientador: Daniela Gamba Garib Carreira
Resumo

Introdução: O objetivo deste ensaio clínico randomizado foi comparar os efeitos dentoesqueléticos e das vias aéreas superiores após a protração maxilar ancorada em mini-implantes usando expansor híbridos e hyrax convencional em indivíduos em crescimento com má oclusão de Classe III. Métodos: Quarenta pacientes foram randomizados em dois grupos. O grupo HH foi composto por pacientes com má oclusão de Classe III tratados com um expansor híbrido com dois mini-implantes na maxila e dois mini-implantes na região anterior da mandíbula. Elásticos de Classe III foram utilizados conectando os primeiros molares superiores e os mini-implantes mandibulares até a correção da mordida cruzada anterior ou um período máximo de 12 meses de tratamento. O grupo CH foi tratado com um protocolo semelhante, exceto pelo uso do expansor hyrax convencional na maxila. Tomografias computadorizadas de feixe cônico foram obtidas ao início (T1) e final do tratamento (T2). Os desfechos primários incluíram os efeitos esqueléticos sagitais. Os desfechos secundários incluíram alterações nas vias aéreas superiores e alterações transversais nas estruturas maxilares. A comparação intergrupos foi realizada usando teste t independente e teste Mann-Whitney U (p<0.05). Resultados: A amostra final foi composta por 18 indivíduos (8 mulheres, 10 homens; idade inicial de 10,80 anos) no Grupo HH e 14 indivíduos (6 mulheres, 8 homens; idade inicial de 11,44 anos) no Grupo CH. Um aumento significantemente maior na relação esquelética maxilomandibular e no comprimento maxilar foi observado no grupo HH. Ambos os grupos apresentaram alterações verticais e ortodônticos semelhantes após a protração maxilar. A orofaringe e a área mais constrita da orofaringe aumentaram de maneira semelhante nos dois grupos. Aumentos significativamente maiores na largura da cavidade nasal e na largura da crista alveolar vestibular foram encontrados para o grupo HH. A distância inter pré-molares superiores mostrou um aumento significantemente maior no grupo CH. Conclusões: A protração maxilar ancorada em mini-implantes utilizando expansor híbrido produziu maiores efeitos ortopédicos com melhor controle dos efeitos dentários colaterais e constitui uma opção de tratamento para os pacientes com má oclusão de Classe III em crescimento. Não foram observadas diferenças significantes nas alterações das vias aéreas superiores usando a protração maxilar ancorada no expansor híbrido ou convencional. (AU)

Processo FAPESP: 17/04141-9 - Comparação de dois protocolos de protração ortopédica da maxila por meio de ancoragem esquelética: ensaio clínico randomizado
Beneficiário:Felicia Miranda
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado