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Eficácia anestésica das preparações lipossomais uni e multilamelares de mepivacaína, em bloqueio dos nervos infraorbital e alveolar inferior e infiltração subcutânea em ferida cirúrgica, em ratos

Texto completo
Autor(es):
Cristina Saragiotto Caldas
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Cristina Volpato; Daniele Ribeiro de Araujo; Carina Denny
Orientador: Francisco Carlos Groppo; Maria Cristina Volpato
Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia anestésica de duas formulações de mepivacaína encapsulada em lipossomas (uni e multilamelar) com concentração lipídica 8 mM, comparando-as com solução de mepivacaína com epinefrina em três modelos: bloqueio do nervo infraorbital (BNIO), bloqueio do nervo alveolar inferior (BNAI) e infiltração subcutânea em ferida cirúrgica (ISFC), em ratos. Em cada experimento os animais receberam injeção de uma das seguintes formulações: mepivacaína 2% associada à epinefrina 1:100.000 (Mepi-Epi), mepivacaína 3% lipossomal unilamelar (Mepi-LUV) e mepivacaína 3% lipossomal multilamelar (Mepi-MLV) e os respectivos controles: solução de NaCl 0,9%, suspensão lipossomal unilamelar e suspensão lipossomal multilamelar sem anestésico. Para o BNIO (30 ratos) e BNAI (51 ratos) os animais foram divididos em 3 grupos, e receberam uma das formulações contendo mepivacaína no lado direito e a respectiva formulação controle no lado esquerdo, sendo respectivamente 0,1 mL no BNIO e 0,2 mL no BNAI. A s o N oram avaliados dura ão e sucesso da anestesia no l bio su erior, por pinçamento. Após o NA oram avaliados latência, dura ão e sucesso da anestesia ul ar or estímulo el trico. Para a ISFC, 48 ratos foram divididos em 6 grupos, sendo submetidos a estímulo inflamatório na pata traseira direita (incisão e sutura). Após 24h os animais que apresentaram hipernocicepção (diminuição de pelo menos 20% na sensibilidade à pressão - analgesímetro de von Frey) receberam injeção de 0,1 mL de uma das formulações, contendo mepivacaína ou controle, ao lado da ferida cirúrgica. A anestesia local foi avaliada com analgesímetro de von Frey a cada 10 minutos. Os resultados foram submetidos aos testes Log-Rank, Tukey, Kruskal-Wallis, Student-Newman-Keuls (alfa=5%). Nos três modelos estudados, a solu ão de Me i-Epi promoveu maior sucesso e duração da anestesia (p<0,05), enquanto as formulações lipossomais não diferiram entre si (p>0,05). Para o experimento do BNAI, não foram observadas diferenças entre as formulações (p>0,05) para latência da anestesia. Conclui-se que a encapsulação em lipossomas uni ou multilamelares foi menos eficaz do que a epinefrina em aumentar a eficácia anestésica da mepivacaína em todos os modelos estudados (AU)

Processo FAPESP: 09/11848-5 - Eficácia anestésica das preparações lipossomais uni e multilamelar de mepivacaína, em bloqueio dos nervos infraorbital e alveolar inferior e em ferida cirúrgica, em ratos.
Beneficiário:Cristina Saragiotto Caldas
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado