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Estudo comparativo retrospectivo de fraturas e/ou luxações em rapinantes atendidos em dois centros de referências, localizados no Brasil e Estados Unidos

Texto completo
Autor(es):
Heloísa Coppini de Lima
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Botucatu. 2023-09-04.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Anneke Moresco; Sheila Canevese Rahal
Resumo

O objetivo do presente estudo foi comparar dados referentes às espécies de rapinantes recebidas em dois centros de referência para animais selvagens, sendo um localizado na América do Sul (Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Slevagens, CEMPAS) e outro na América do Norte (Lindsay Wildlife Experience, LWE), por um período de sete anos (2013–2020). Na sequência foram analisadas as fraturas e/ou luxações/subluxações destes rapinantes, por meio de estudo comparativo retrospectivo. A ordem mais prevalente de rapinantes no CEMPAS foi de Strigiformes constituídos especialmente por Tyto furcata adultos; contudo, a espécie Coragyps atratus adulta (Cathartiformes) foi a de maior ocorrência. A ordem Accipitriformes foi a mais prevalente no LWE representados principalmente por Buteo jamaicensis jovens; entretanto, a espécie Tyto alba (Strigiformes) jovem foi a de maior ocorrência. A estação que recebeu o maior número de rapinantes foi a primavera no CEMPAS e o verão no LWE. Dos rapinantes recebidos no CEMPAS (n=106), a ordem Strigiformes (48,11%) foi a mais acometida por fratura e/ou luxação/subluxação, ao passo que a Cathartiformes (8,49%) foi a com menor número de lesões. As fraturas no esqueleto axial ocorreram apenas na ordem Falconiformes, sendo uma fissura de calota craniana e outra no axis. No esqueleto apendicular foram detectadas fraturas acometendo um osso (n=60), fraturas múltiplas (n=24), fraturas com luxações/subluxações (n=12) e luxações/subluxações isoladas (n=7). Do membro torácico, o úmero foi o osso mais acometido (n=44) e o tibiotarso (n=23; 16,08%) no membro pélvico. Dos rapinantes recebidos no LWE (n=310), a ordem Accipitriforme foi a mais acometida por fratura e/ou luxação (59,35%), ao passo que a Falconiformes (7,42%) foi a com menor número de lesões. As fraturas no esqueleto axial ocorreram nas ordens Strigiformes (n=2) e Accipitriformes (n=1), sendo dois casos de fratura em mandíbula e uma luxação de ossículos esclerais. No esqueleto apendicular foram detectadas fraturas acometendo um osso (n=197), fraturas múltiplas (n=75), fraturas com luxações/subuluxações (n=20) e luxações/subluxações isoladas (n=22). A ulna (n=116) foi o osso mais acometido no membro torácico e o tibiotarso (n=27) no membro pélvico. (AU)

Processo FAPESP: 21/00473-2 - Estudo comparativo retrospectivo de fraturas e/ou luxações em rapinantes atendidos em dois centros de referências, localizados no Brasil e Estados Unidos
Beneficiário:Heloísa Coppini de Lima
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado