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Avaliação da tensão interfacial entre poliolefinas.

Texto completo
Autor(es):
Adriana Martinelli Catelli de Souza
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Politécnica (EP/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Nicole Raymonde Demarquette; Reinaldo Giudici; Yoshio Kawano; Luiz Henrique Capparelli Mattoso; Mirabel Cerqueira Rezende
Orientador: Nicole Raymonde Demarquette
Resumo

Este trabalho de Doutorado visou primeiramente a verificação da possibilidade de obtenção da tensão interfacial entre polipropileno (PP) e polietileno de alta densidade (HDPE) pelo método da gota pendente, método da gota sésseil, método das instabilidades de fibras inseridas e o método reológico. Métodos de tingimento de uma das fases como a adição de negro de fumo ou de um agente compatibilizante foram utilizados para melhorar o contraste entre as fases nos ensaios para os quais a visualização do contraste entre as fases é necessária (método da gota pendente, método das instabilidades de fibras inseridas). Como o método reológico mostrou-se ser o método mais eficiente de medida de tensão interfacial entre PP e HDPE, um estudo mais aprofundado sobre a influência da composição da blenda PP/HDPE nos valores da tensão interfacial entre PP e HDPE obtidos pelo método reológico foi realizado. A compatibilização da blenda PP/HDPE também foi estudada através de análises morfológicas e da obtenção dos valores de tensão interfacial entre os seus componentes. Três compatibilizantes foram testados: EPDM, SEBS e EVA. Os resultados das análises reológicas indicaram que existe uma faixa de composições da blenda PP/HDPE para a qual é possível utilizar-se as análises reológicas para a obtenção da tensão interfacial entre os polímeros formadores dessa blenda, devido a possíveis mudanças nas propriedades reológicas dessas blendas com a composição. Os métodos detingimento interferiram nos valores de tensão interfacial entre PP e HDPE, inviabilizando a utilização dos métodos da gota pendente e das instabilidades de fibras inseridas. Possíveis erros na obtenção da tensão superficial do PP e do HDPE podem ter contribuído para a obtenção de valores imprecisos de tensão interfacial entre PP e HDPE utilizando-se o método da gota séssil. ) Curvas de emulsão relacionando o raio médio da fase dispersa e a tensão interfacial com a concentração de compatibilizante adicionado a blenda foram obtidas. Foi mostrado que o EPDM foi mais eficiente como agente emulsificante para a blenda PP/HDPE que o EVA e o SEBS. (AU)

Processo FAPESP: 98/01194-1 - Avaliação da compatibilização de blendas de poliolefinas
Beneficiário:Adriana Martinelli Catelli de Souza
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado