Busca avançada
Ano de início
Entree


Estabilidade a longo prazo do tratamento da mordida aberta, com extrações, na dentadura permanente

Texto completo
Autor(es):
Rejane Targino Soares Beltrão
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Bauru. , gráficos, ilustrações, tabelas.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Marcos Roberto de Freitas; Pedro Paulo Costa Gondim; Guilherme dos Reis Pereira Janson
Orientador: Marcos Roberto de Freitas
Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia
Indexada em: Banco de Dados Bibliográficos da USP-DEDALUS; Biblioteca Digital de Teses e Dissertações - USP
Localização: Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia de Bauru. Serviço de Biblioteca e Documentação Prof. Dr. Antônio Gabriel Atta; B419e
Resumo

A realização deste trabalho teve como objetivo avaliar cefalometricamente a estabilidade da mordida aberta após cinco anos de tratamento, bem como a correlação deste resultado com possíveis alterações esqueléticas e dentárias. Para tanto, foram utilizadas 93 telerradiografias de 31 pacientes, constituindo um único grupo tratado, avaliado em três fases, inicial (T1), final (T2) e no mínimo, cinco anos pós-tratamento (T3). Todos os pacientes apresentaram inicialmente uma mordida aberta anterior maior que 1mm, quando medidos em modelos de estudo, com má oclusão de Classe I e II, em fase de dentadura permanente e que foram tratados ortodonticamente com aparelhos fixos, pela técnica "edgewise", com extrações. Estes pacientes foram selecionados do arquivo da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru - USP e ao serem comparados inicialmente com o grupo controle, apresentaram: planos palatino e mandibular divergentes; ramo mandibular diminuído; altura facial ântero-inferior aumentada; padrão de crescimento acentuadamente vertical; incisivos superiores e inferiores acentuadamente protruídos e apenas os superiores acentuadamente inclinados para vestibular. Todos os resultados foram submetidos à análise estatística, revelando que a mecânica empregada mostrou-se bastante efetiva na correção desta displasia vertical; entretanto esta correção ocorreu mais em conseqüência de alterações dentárias do que esqueléticas, e após no mínimo, cinco anos de tratamento apresentou uma estabilidade clínica de 74,2%. As grandezas esqueléticas e dentárias demonstraram alterações estatisticamente significantes que corroboraram para esta estabilidade, e, após a correlação do trespasse vertical verificado, durante a fase controle, com o trespasse vertical inicial (T1) e final (T2), concluiu-se que quanto maior a mordida aberta inicial, maior a alteração do trespasse vertical na fase T3, e quanto maior o trespasse vertical obtido após o tratamento, menor a alteração deste trespasse na fase T3 (AU)

Processo FAPESP: 00/01199-5 - Estudo da recidiva apos cinco anos de tratamento, dos casos de mordida aberta tratados pela tecnica edgewise simplificada, com extracoes, na fase de denticao permanente.
Beneficiário:Rejane Targino Soares Beltrao
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado