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Trabalho e resistencia na fonte misteriosa: os bancarios em face da reestruturação

Texto completo
Autor(es):
Nise Maria Tavares Jinkings
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Ricardo Antunes; Octávio Ianni; Liliana Rolfsen Petrilli Segnini; Edith Seligmann Silva; Ary Cesar Minella
Orientador: Ricardo Antunes
Resumo

Os trabalhadores bancários vivem dramaticamente a reestruturação capitalista contemporãnea, marcada pela difusão dos princípios e programas de ação neoliberais, pelo domínio e expansão da esfera fmanceira e pela adoção de novas modalidades produtivas. Um processo de precarização do emprego e intensificação do trabalho acompanha a mudança tecnológica e organizacional que se desencadeia aceleradamente nos bancos. Novos padrões de dominação de classe, sistematizados em programas de treinamento, "qualidade total" e "remuneração variável", invadem os ambientes laborais, buscando construir o trabalhador que pensa e age em nome do capital. Entre o culto da "excelência", a pressão brutal por produtividade e a ameaça permanente do desemprego, muitos bancários sujeitam-se à sobrecarga de trabalho e distanciam-se da luta sindical. Diferentemente dos anos 80, quando realizou movimentos grevistas, passeatas e assembléias com intensa participação dos trabalhadores, o sindicalismo bancário na década de 90 experimenta um forte refluxo e desenvolve ações defensivas em face da reestruturação produtiva do capital (AU)

Processo FAPESP: 95/04670-0 - As greves bancárias sob a automatização e a flexibilização do trabalho: 1985/1996
Beneficiário:Nise Maria Tavares Jinkings
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado