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Pesquisa experimental sobre a polimerização via radical livre com iniciadores mono e difuncional

Texto completo
Autor(es):
Cilene Meinberg Franco
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia Química
Data de defesa:
Membros da banca:
Liliane Maria Ferrareso Lona; Pedro Carlos de Oliveira; Aline Carvalho da Costa
Orientador: Liliane Maria Ferrareso Lona
Resumo

Iniciadores mono funcionais são largamente utilizados em polimerizações VIa radical livre. Muitas vezes, na busca de maiores produtividades, utilizam-se temperaturas de operação mais elevadas e/ou maiores concentrações iniciais de iniciador, que por conseqüência, geram polímeros com pesos moleculares mais baixos. O uso de iniciadores difuncionais permite o aumento da produtividade sem a redução no peso molecular do produto final, o que pode ser urna característica desejável. A pesquisa com iniciadores difuncionais é atual e de grande interesse industrial. O objetivo deste trabalho é analisar o efeito da funcionalidade do iniciador, no caso mono e difuncional, sobre a polimerização via radical livre, considerando corno caso estudo um polímero linear, o poliestireno, e um ramificado, o poli (acetato de vinila). Para isso, foram feitas, experimentalmente, reações de polimerização em ampolas de vidro (polimerização em massa), com o iniciador mono funcional (Luperox TBEC) e o di funcional (Luperox 531). Foram analisados também o efeito da temperatura de polimerização e a concentração de iniciador. Também neste trabalho é apresentado um estudo estatístico através de um Planejamento Fatorial, a fim de analisar o efeito das variáveis temperatura e concentração de iniciador na polimerização do estireno com iniciador difuncional. Observou-se, tanto para o estireno corno para o acetato de vinila, que quando utilizado o iniciador difuncional é possível obter conversões maiores, sem alterar o peso molecular médio mássico e numérico, sendo que em alguns casos pode se até obter um aumento no peso molecular. O uso de iniciador di funcional é também mais viável economicamente, pois apresenta melhores resultados frente ao monofuncional, mesmo quando utilizado em concentrações ou temperaturas menores do que as utilizadas com o iniciador mono funcional. É importante salientar o caráter inovador desta pesquisa, já que não foram encontrados, em literatura aberta, dados experimentais da polimerização do acetato de vinila (ou outro monômero que produza ramificações de cadeia longa) utilizando iniciadores difuncionais (AU)

Processo FAPESP: 04/03432-0 - Investigação em nível experimental e de simulação da polimerização via radical livre usando iniciadores mono e difuncionais
Beneficiário:Cilene Meinberg Franco
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado