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Fotofisica e relaxações em siliconas

Texto completo
Autor(es):
Raquel Aparecida Domingues
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Química
Data de defesa:
Membros da banca:
Teresa Dib Zambon Atvars; Marian Rosaly Davolos; Marco Aurelio De Paoli
Orientador: Teresa Dib Zambon Atvars
Resumo

O objetivo deste trabalho foi o estudo de processos de relaxações em redes poliméricas obtidas a partir de poli(dimetilsiloxano-co-metilhidrogêniosiloxano) dimetilsililhidrogênio terminal (PDHS) e o poli(dimetilsiloxano-co-metilvinilsiloxano) dimetilvinil terminal (PDVS) por reação de hidrossililação, utilizando-se a espectroscopia de fluorescência em uma ampla faixa de temperaturas (de 20 a 400 K). Estes processos de relaxações foram comparados com outros métodos de análises térmicas como calorimetria diferencial de varredura (DSC) e análise dinâmico mecânica (DMA). A temperatura de transição vítrea foi mais facilmente visualizada pela técnica de fluorescência que por DSC e foi compatível com o resultado obtido por DMA. Os filmes de silicona também foram caracterizados por espectro infravermelho (FTIR) e termogravimetria (TGA). Como as siliconas não são intrinsicamente fluorescentes, duas estratégias foram utilizadas para a inserção da sonda no filme: a primeira envolveu dispersão física de uma molécula fluorescente nas redes poliméricas, e na segunda foi incorporado um grupo fluorescente na cadeia lateral da silicona concomitantemente à obtenção das redes poliméricas também por reação de hidrossililação. Nesse último caso, o grupo fluorescente foi covalentemente ligado à cadeia polimérica. Os estudos do sinal de fluorescência em função da temperatura foram analisados utilizando-se modelos cinéticos para a desativação não-radiativa das moléculas fluorescentes. Incorporou-se também as sondas fluorescente (9-vinil antraceno e 9-vinil carbazol) na cadeia do PDHS linear por reação de hidrossililação, sem a presença do PDVS, para que fosse possível a obtenção de um fluído de silicona fluorescente. Neste caso, utilizou-se a relação 1:1 em termos de Si-H (grupo reativo do PDHS) e CH2=CH2 (grupo reativo do material fluorescente) para que o novo material pudesse ser caracterizado por RMN e FTIR, e a proporção de 1:1x10 de Si-H:CH2=CH2 para que o material fluido pudesse ser caracterizado por espectroscopia de fluorescência (AU)

Processo FAPESP: 04/12262-0 - Fotofísica e relaxações em siliconas
Beneficiário:Raquel Aparecida Domingues
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado