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Eficácia anestésica das preparações lipossomais uni e multilamelares de prilocaína, em bloqueio dos nervos alveolar inferior, infraorbital e em infiltração subcutânea em ferida curúrgica, em ratos

Texto completo
Autor(es):
Fabiana Pinchetti Nolasco
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Francisco Carlos Groppo; Carina Denny; Juliana Cama Remacciato
Orientador: Maria Cristina Volpato; Francisco Carlos Groppo
Resumo

O presente estudo avaliou a eficácia anestésica das formulações: prilocaína 3% encapsulada em lipossomas unilamelares (Prilo-LUV, concentração lipídica 4mM), prilocaína 3% encapsulada em lipossomas multilamelares (Prilo-MLV, concentração lipídica 8mM) e prilocaína 3% com felipressina 0,03UI/mL (Prilo-Feli), em três modelos, bloqueio do nervo infraorbital (BNIO), bloqueio do nervo alveolar inferior (BNAI) e infiltração subcutânea em ferida cirúrgica (ISFC). Foram usadas como controle formulações lipossomais unilamelar e multilamelar sem anestésico e solução de NaCl 0,9%. No BNIO e BNAI as formulações anestésicas foram injetadas do lado direito e os controles no esquerdo. Para o BNIO, 30 ratos (10 animais/grupo) receberam 0,1 mL de uma das formulações próximo ao forame infraorbital. Foi avaliada a duração da anestesia por pinçamento do lábio superior, a cada 5 minutos. Para o BNAI 45 ratos (15 animais/grupo) receberam 0,2 mL das formulações próximo ao forame mandibular. Foram avaliados sucesso, latência e duração da anestesia pulpar com estímulo elétrico ("pulp tester"). Para a ISFC 36 ratos (6 animais/grupo) foram submetidos à incisão na pata traseira direita e 24 horas após, receberam 0,1 mL das formulações nas duas patas traseiras (com e sem incisão); a anestesia foi avaliada pelo analgesímetro de von Frey. Os resultados foram submetidos aos testes de Log-Rank, Kruskal-Wallis, Student-Newman-Keuls e Friedman (?= 5%). No BNIO, a Prilo-Feli proporcionou duração de anestesia maior que a Prilo-LUV (p<0,05); Prilo-MLV não diferiu das demais (p>0,05). A Prilo-Feli proporcionou maior sucesso de anestesia (p<0,05) que a Prilo-LUV e Prilo-MLV, sem diferença entre estas (p>0,05). Para o BNAI Prilo-Feli proporcionou maior sucesso e duração de anestesia que as formulações lipossomais (p<0,05); Prilo-MLV apresentou maior sucesso de anestesia que Prilo-LUV (p<0,05), mas não diferiu desta com relação à duração da anestesia (p>0,05). Não houve diferenças entre formulações com relação à latência (p>0,05). Para a ISFC, nas patas com hipernocicepção Prilo-Feli proporcionou maior duração de anestesia que Prilo-LUV e Prilo-MLV (p<0,05), sem diferença entre estas (p>0,05); nas patas sem hipernocicepção não houve diferenças entre as formulações (p>0,05). Com relação ao sucesso da anestesia, em ambas as condições, com e sem hipernocicepção, Prilo-Feli mostrou maior sucesso que Prilo-LUV e Prilo-MLV (p<0,05), sem diferença entre estas (p>0,05). Conclui-se que a encapsulação da prilocaína em lipossomas unilamelares e multilamelares resultou em menor eficácia anestésica em comparação á solução de prilocaína com felipressina nos modelos avaliados (AU)

Processo FAPESP: 09/11797-1 - Eficácia anestésica das preparações lipossomais uni e multilamelar de prilocaína, em bloqueio dos nervos infraorbital e alveolar inferior e em ferida cirúrgica, em ratos.
Beneficiário:Fabiana Pinchetti Nolasco
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado