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Descrição e redescrição morfológica do estágio ninfal e chave taxonômica para ninfas de carrapatos do gênero Amblyomma (Acari:Ixodidae) que ocorrem no Brasil

Texto completo
Autor(es):
Thiago Fernandes Martins
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Marcelo Bahia Labruna; Darci Moraes Barros Battesti; Hilda Fátima de Jesus Pena
Orientador: Marcelo Bahia Labruna
Resumo

Juntamente com o estágio larval, o estágio ninfal de carrapatos do gênero Amblyomma é o mais agressivo para seres humanos que adentram áreas habitadas por animais silvestres e alguns domésticos. No entanto, devido à inexistência de descrição morfológica do estágio ninfal de muitas das espécies de Amblyomma que ocorrem no Brasil, juntamente com a falta de uma chave taxonômica para esses carrapatos, muito pouco se sabe sobre a biologia e ecologia das ninfas de Amblyomma spp que parasitam humanos e animais no país. A grande maioria dos estudos tem se concentrado no estágio adulto de Amblyomma spp, por se tratar do único em que há descrições morfológicas e chave taxonômica para todas as espécies conhecidas. No presente estudo, a descrição morfológica do estágio ninfal, com características importantes ilustradas através da microscopia eletrônica de varredura, foi realizada para ninfas das seguintes 15 espécies de carrapatos do gênero Amblyomma que ocorrem no Brasil, para as quais o estágio ninfal permanecia sem descrição: Amblyomma aureolatum (Pallas, 1772), Amblyomma auricularium (Conil, 1878), Amblyomma calcaratum Neumann, 1899, Amblyomma coelebs Neumann, 1899, Amblyomma fuscum Neumann, 1907, Amblyomma humerale Koch, 1844, Amblyomma incisum Neumann, 1906, Amblyomma latepunctatum Tonelli-Rondelli, 1939, Amblyomma naponense (Packard, 1869), Amblyomma nodosum Neumann, 1899, Amblyomma ovale Koch, 1844, Amblyomma pacae Aragão, 1911, Amblyomma pseudoconcolor Aragão, 1908, Amblyomma scalpturatum Neumann, 1906, Amblyomma varium Koch, 1844. Em adição, o estágio ninfal das seguintes 12 espécies de Amblyomma, que haviam sido previamente descritas, foram redescritas: Amblyomma brasiliense Aragão, 1908, Amblyomma cajennense (Fabricius, 1787), Amblyomma dissimile Koch, 1844, Amblyomma dubitatum Neumann, 1899, Amblyomma longirostre (Koch, 1844), Amblyomma oblongoguttatum Koch, 1844, Amblyomma parkeri Fonseca e Aragão, 1952, Amblyomma parvum Aragão, 1908, Amblyomma romitii Tonelli-Rondelli, 1939, Amblyomma rotundatum Koch, 1844, Amlyomma tigrinum Koch, 1844, Amblyomma triste Koch, 1844. As descrições e redescrições totalizaram 27 espécies, não contemplando apenas duas (Amblyomma geayi Neumann, 1899 e Amblyomma goeldii Neumann, 1899) das 29 espécies de Amblyomma que ocorrem de forma estabelecida no Brasil. As ninfas utilizadas para a descrição ou redescrição morfológica foram provenientes de colônias de laboratório, iniciadas com fêmeas adultas previamente identificadas e colhidas na natureza. A única exceção foi A. parkeri, que foi redescrita a partir de um único exemplar disponível em coleção. Para cada espécie, são apresentadas ilustrações obtidas através de microscopia eletrônica de varredura de pelo menos quatro regiões anatômicas dos carrapatos: capítulo dorsal, capítulo ventral, escudo dorsal e coxas I, II, III, IV. Por fim, foi construída uma chave dicotômica para auxílio na identificação taxonômica do estágio ninfal de 27 espécies de Amblyomma estabelecidas no Brasil. (AU)

Processo FAPESP: 07/51931-3 - Descrição morfológica do estágio ninfal e chave taxonômica pictórica para ninfas do gênero Amblyomma (Acari: Ixodidae) que ocorrem no Estado de São Paulo, Brasil
Beneficiário:Thiago Fernandes Martins
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado