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Germinação e emergência de plantas daninhas em função da luz e da palha de cana-de-açúcar (Saccharum spp)

Texto completo
Autor(es):
Fernanda Lopes Salvador
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Ricardo Victoria Filho; Pedro Jacob Christoffoleti; Robinson Antonio Pitelli
Orientador: Ricardo Victoria Filho
Resumo

Nos últimos anos verifica-se um aumento no sistema de colheita mecanizada e sem queima da cana-de-açúcar. Esse sistema modificou algumas características da colheita da canade- açúcar, uma vez que deixa sobre o solo diferentes quantidades de palha, que influem na incidência de luz no local e conseqüentemente na ocorrência e nas formas de manejo das plantas daninhas. O presente trabalho foi conduzido no Departamento de Produção Vegetal/ USP – ESALQ em duas etapas objetivando-se avaliar o efeito da luz na germinação das espécies de plantas daninhas Euphorbia heterophylla L., Eleusine indica (L.) Gaertn, Ipomoea nil (L.) Roth, Sida glazioviiK. Schum. e Brachiaria plantaginea (L.) Hitchc como também o efeito de diferentes quantidades de palha no controle destas espécies. A primeira fase foi desenvolvida em laboratório no qual foram feitos testes em câmara de germinação com a presença de luz e também na sua ausência. A contagem das plântulas germinadas foi realizada diariamente até a estabilização da germinação. O índice de velocidade de germinação das mesmas também foi avaliado logo após o teste de germinação. A segunda etapa do trabalho foi desenvolvida em casa de vegetação sendo instalado em 11/05/06, após o término do experimento em laboratório, utilizando-se diferentes quantidades de palha (0, 5, 10, 15 e 20 t.ha-1) para testar a germinação e emergência das espécies estudadas. As avaliações foram realizadas aos 15, 30 e 45 dias após o plantio das plantas daninhas através da contagem do número de plantas emersas, as quais foram cortadas rente ao solo determinando-se as biomassas fresca e seca. Posteriormente retirou-se a palha e avaliou-se o número de plântulas que não ultrapassaram a palha assim como a biomassa fresca e seca. De acordo com os resultados obtidos na primeira fase do experimento, pode-se concluir que as espécies estudadas não apresentaram comportamento fotoblástico, ou seja, germinam indiferentemente da presença ou da ausência de luz. Em relação à segunda fase, observou-se que a quantidade de palha de até 10 t.ha-1 não foi suficiente para impedir a germinação das espécies E. indica e B. plantaginea, somente acima desta quantidade é que houve uma redução na emergência das mesmas. Quanto às espécies E. heterophylla, I. nil e S. glaziovii verificou-se que estas tendem a manterem-se problemáticas mesmo sob grandes quantidades de palha (20 t.ha-1). (AU)

Processo FAPESP: 05/54434-5 - Efeitos da luz e da palha de cana-de-açúcar na germinação e emergência de plantas daninhas
Beneficiário:Fernanda Lopes Salvador
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado