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Razão e liberdade em Leibniz

Texto completo
Autor(es):
Andre Chagas Ferreira de Souza
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Luiz Henrique Lopes dos Santos; Enéias Junior Forlim; Carlos Alberto Ribeiro de Moura
Orientador: Luiz Henrique Lopes dos Santos
Resumo

O principal objetivo desta pesquisa é analisar alguns das principais idéias envolvidas no labirinto da liberdade, um dos assuntos de grande destaque dentro da filosofia leibniziana. Por um lado, Leibniz sempre defendeu a máxima racionalidade de todos os fatos, o que acaba por indicar que todos estes estão absolutamente predeterminados. Por outro, ele procurou mostrar que todos os seres racionais são moralmente responsáveis pelos seus atos conforme suas vontades. Por meio de um grande esforço conceitual, Leibniz procurou conciliar a idéia de um destino, racionalmente delineável, junto à idéia de liberdade das ações dos seres racionais; ele não quis defender nem a pura necessidade e nem o puro acaso. O principal aliado nessa tarefa foi o Princípio de Razão Suficiente. Este princípio ganhou foi fortalecido a partir do desenvolvimento do conceito das infinitas substâncias completas (entelechia, substância individuais, mônadas), que foi elaborado gradualmente ao longo da sua vida filosófica. Uma reconstrução básica de algumas das principais teses da metafísica leibniziana permite observar como as criaturas (especialmente as racionais) passaram a ser consideras as legítimas responsáveis por suas ações, sem que o mundo representasse uma espécie de caos. (AU)

Processo FAPESP: 04/03963-5 - Contingência, necessidae e inclinação: Leibniz e o labirinto da liberdade
Beneficiário:André Chagas Ferreira de Souza
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado