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Avaliação longitudinal da reabertura de espaços de extração após o tratamento ortodôntico da má oclusão de Classe I

Texto completo
Autor(es):
Larissa Borges Bressane
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Daniela Gamba Garib Carreira; Jorge Abrao; Jose Fernando Castanha Henriques
Orientador: Daniela Gamba Garib Carreira
Resumo

Com o objetivo de contribuir com a literatura acerca da prevalência e etiologia da reabertura de espaços de extrações após o tratamento ortodôntico, o presente trabalho se propôs a: verificar a prevalência em casos de má oclusão de Classe I tratados com extrações de quatro primeiros pré-molares; identificar o arco de maior ocorrência; avaliar o comportamento desses espaços no período de 1 e 5 anos póstratamento; verificar a associação com fatores como a quantidade de apinhamento anteroinferior, quantidade de retração dos incisivos inferiores e angulação entre coroas de caninos e segundos pré-molares ao final do tratamento. A amostra deste estudo longitudinal foi composta por documentações ortodônticas de 54 indivíduos tratados na clínica de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo. A amostra foi dividida em dois grupos: Grupo 1, composto por casos em que houve a reabertura de espaços de extração no período pós-tratamento; e Grupo 2, composto por casos em que não houve a reabertura de espaços. Os modelos foram digitalizados mediante um scanner 3Shape R700 3D (3Shape A/S,Copenhagen, Dinamarca), e mensurados através do software OrthoAnalyzerTM 3D. A mensuração da quantidade de retração dos incisivos inferiores durante o tratamento foi realizada através das telerradiografias inicias e finais, utilizando o programa Dolphin®Imaging 11.5 (Chatsworth, CA, EUA). As alterações interfases dos espaços foram avaliadas por meio do teste de Friedman e o teste de McNemar. O teste t independente foi utilizado para a comparação intergrupos. Todos os testes estatísticos utilizaram o nível de significância de p<0,05. Os resultados mostraram que 33,33% da amostra apresentou reabertura de espaços de extração, com prevalência maior no arco superior. Houve tendência de fechamento dos espaços no período de 5 anos pós-tratamento. O grupo com reabertura apresentou menor apinhamento inicial e maior quantidade de retração dos incisivos inferiores durante o tratamento. Não houve diferença entre os grupos quanto à angulação final de caninos e segundos pré-molares. (AU)

Processo FAPESP: 11/05152-8 - Avaliação longitudinal da reabertura de espaços após o tratamento ortodôntico da má oclusão de classe i com extraçoes dentárias
Beneficiário:Larissa Borges Bressane
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado