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A metáfora do Bogatyr: o corpo acrobata e a cena russa no início do século XX

Texto completo
Autor(es):
Marcos Francisco Nery Ferreira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Artes. São Paulo
Data de defesa:
Orientador: Mario Fernando Bolognesi; Maria Thais Lima Santos
Resumo

O objetivo desta pesquisa é abordar as potencialidades cênicas do corpo acrobata durante o início do século XX na Rússia. Para tanto, foram adotadas como referência as experimentações cênicas do encenador epedagogo Vsévolod Emilievitch Meierhold, consolidadas nas duas encenações de Mistério-Bufo (1918 e1921), dramaturgia de Vladímir Maiakóvski. No primeiro capítulo, Opensamento russo eodesejo do corpo acrobata: final do século XIX einício do XX, o intuito é contextualizar efundamentar aaproximação das artes circenses eteatrais na Rússia em tal período. O capítulo aborda opensamento russo eoideal de “novo homem”, que encontrou sua expressão nas artes e na literatura. As atividades de Meierhold eMaiakóvski estão atreladas a essa conjuntura. No segundo capítulo, Ocorpo acrobata na pedagogia de V. E. Meierhold, oobjetivo é abordar o trabalho pedagógico meierholdiano nos anos que antecederam a Revolução de 1917, sob a ótica do processo de “cirquização” do teatro. Aobra de Meierhold apresenta um vasto material de investigação sobre oassunto eengendra não só transformações no espetáculo teatral como influencia diversos grupos eartistas do período. Por fim, no terceiro capítulo, A “cirquização” do teatro: Mistério-Bufo (1918 e1921), de Meierhold-Maiakóvski, procurou-se analisar acondição do corpo acrobata na obra enas encenações. Detecta-se nos espetáculos princípios eprocedimentos experimentados por Meierhold nos anos pré-revolucionários, bem como a apropriação eutilização de elementos circenses. Este trabalho revela que, na Rússia, grande parte dos artistas eintelectuais se voltou para as atividades circenses no início do século XX, já que nesse momento havia o desejo do “novo homem”, o herói eslavo harmônico e belo. A destreza, o vigor e a audácia do acrobata casa perfeitamente com tal ideia e, não por acaso, os... (AU)

Processo FAPESP: 09/12039-3 - A metáfora do Bogatyr: o corpo acrobata e a cena russa do início do século XX.
Beneficiário:Marcos Francisco Nery Ferreira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado