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Epidemiologia molecular e fatores de risco para aquisição de clones endêmicos de Staphylococcus aureus resistente à Meticilina (MRSA) em hospital de ensino

Texto completo
Autor(es):
Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Botucatu. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da Cunha; Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza
Resumo

Os Staphylococcus aureus são os principais microrganismos causadores de infecções nosocomiais, com uma grande variedade de manifestações clínicas, a variação deste espectro de manifestações geralmente depende dos numerosos fatores de virulência que cada cepa produz, entretanto, a importância desses patógenos está inserida na combinação da virulência mediada por suas toxinas, seu caráter invasivo e seu perfil de resistência a antibióticos. O presente estudo teve por objetivos documentar a disseminação de clones endêmicos e identificar os fatores individuais relacionados à sua aquisição, e relacioná-los a prevalência de fatores de resistência e virulência em cepas de MRSA isoladas de culturas clínicas e/ou de vigilância de pacientes de um hospital de ensino. No presente trabalho 1078 amostras de Staphylococcus aureus provenientes de pacientes internados no Hospital Estadual Bauru foram identificadas e testadas fenotipicamente frente a oxacilina (1 g), cefoxitina (30 g), vancomicina (30 g), eritromicina (15 g) e gentamicina (10 g) sendo que dessas, 810 (75.1%) apresentaram perfil fenotípico para Staphylococcus aureus Resistentes a Meticilina – MRSA. A avaliação genotípica do perfil de resistência foi realizada através da amplificação do gene mecA pela técnica de PCR onde foi observado que das 443 amostras testadas foi detectado o gene mecA em 336 amostras (75.8%), e que dessas, 305 amostras (90.8%) apresentaram perfil SCCmec Tipo III ou Tipo IIIA, 6 amostras (1.8%) Tipo II e 25 amostras (7.4%) Tipo IV. A avaliação do perfil genotípico de virulência mostrou a seguinte distribuição, 15.6% (n=69) genes da Leucocidina de Panton Valentine (lukPV), 14% (n=62) gene da Síndrome do Choque Tóxico (tst), 31.8% (n=141) gene da Enterotoxina A (sea), 19.8% (n=88) gene da Enterotoxina B (seb), 38.1% (n=169) gene da... (AU)

Processo FAPESP: 07/05394-6 - Epidemiologia molecular e fatores de risco para aquisição de clones endêmicos de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) em um hospital de ensino
Beneficiário:Marcus Vinicius Pimenta Rodrigues
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado