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Glândula de defesa do milípede Urostreptus atrobrunneus: estrutura e conteúdo

Texto completo
Autor(es):
Cristina Moreira de Sousa
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Rio Claro. 2014-08-13.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Rio Claro
Data de defesa:
Orientador: Carmem Silvia Fontanetti Christofoletti; Lucilene Delazari dos Santos
Resumo

Diplópodos são animais intimamente envolvidos com a manutenção do ecossistema, pois apresentam uma contribuição bastante significativa para o meio ambiente; revolvem o solo durante a locomoção, o que ocasiona aeração do mesmo e melhora a ação de microrganismos, na medida em que auxiliam no aumento da microflora através de suas fezes e através da alimentação de matéria orgânica em decomposição. Estes animais não apresentam populações numerosas, mas podem ocorrer explosões populacionais, decorrentes de mudanças climáticas, utilização de pesticidas entre outros desequilíbrios ambientais. Apresentam poucos predadores devido ao exoesqueleto resistente que os tornam impalatáveis, além da presença de glândulas de defesa que liberam fortes substâncias de ação repulsiva. As estratégias de defesa dos milípedes podem ser classificadas em físicas e químicas, onde se destacam o ato de enrolar-se e o fluído defensivo, respectivamente. O milípede Urostreptus atrobrunneus tem apresentado pontos de infestação em centros urbanos do estado de São Paulo, causando muitos transtornos à população humana. Por se tratar de uma espécie pouco conhecida, realizar um estudo sobre as glândulas de defesa destes animais é interessante, uma vez que a mesma vem apresentando um maior contato com populações humanas e de outros animais. Face ao exposto foi objetivo deste trabalho: 1) Realizar uma revisão sobre os mecanismos de defesa dos milípedes, comparando-os com os encontrados nos artrópodes e correlacionando as semelhanças observadas entre os grupos. 2) Descrever a morfologia da glândula de defesa do milípede U. atrobrunneus por meio de técnicas histológica, histoquímica e ultraestrutural. 3) Analisar os compostos voláteis presentes na secreção defensiva do milípede por meio da cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (GC-MS). As análises permitiram verificar que a glândula de defesa... (AU)

Processo FAPESP: 11/15278-9 - Glândula de defesa do diplopodo Urostreptus atrobrunneus: estrutura e conteúdo
Beneficiário:Cristina Moreira de Sousa
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado