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Mastócitos no lobo ventral da próstata, no epidídimo e no testículo de ratos UChB (consumidores voluntários de etanol a 10%)

Autor(es):
Leonardo de Oliveira Mendes (aut.) [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia (IB) - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP. , ilustrações, tabelas.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Francisco Eduardo Martinez; Jair de Campos Soares; Raquel Fantin Domeniconi
Orientador: Sônia Maria Oliani; Francisco Eduardo Martinez
Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia
Indexada em: Biblioteca Digital da UNICAMP
Resumo

O alcoolismo tem atingido proporções alarmantes em todo o mundo, porém são escassas as investigações sobre o efeito inflamatório do etanol nos órgãos reprodutivos. O mastócito é uma das principais células envolvidas nos processos inflamatórios, com a presença de dois subtipos em roedores, de tecido conjuntivo (CTMC) e de mucosa (MMC). O objetivo desse trabalho é localizar e quantificar os mastócitos no lobo ventral da próstata, testículo e epidídimo de ratos UChB e avaliar o possível efeito do etanol sobre o número de mastócitos nos órgãos analisados. Os animais foram divididos em três grupos experimentais (n=10/grupo): UChB com administração de etanol a 10% (UChBet), UChB sem administração de etanol (UChBco) e Wistar (W). Amostras do lobo ventral da próstata, do epidídimo e do testículo direitos foram coletadas após 180 dias de experimentação e processadas para análise em microscopia de luz. O material foi corado com azul de toluidina para identificação dos mastócitos totais, além de imunohistoquímica para identificação dos CTMC. Os animais que receberam etanol apresentaram maior quantidade de mastócitos desgranulados na próstata. Não houve diferença estatística no número de mastócitos, intactos e desgranulados, no testículo. O epidídimo apresentou diferenças de acordo com o segmento analisado. Houve maior densidade de mastócitos intactos e desgranulados no UChBet que no UChBco no segmento inicial. O grupo W apresentou elevada densidade de mastócitos intactos na região da cabeça, não havendo diferença estatística quanto aos mastócitos desgranulados nesta região. A região do corpo do epidídimo não revelou diferenças entre os grupos para os mastócitos intactos, porém quanto aos mastócitos desgranulados houve aumento do número nos animais que receberam etanol. Não houve diferenças quanto ao número de mastócitos intactos na região da cauda do epidídimo, porém houve aumento de mastócitos desgranulados no UChBet. A próstata dos animais UChBet apresentou maior quantidade de CTMC, além de número maior de MMC. Houve maior quantidade de CTMC no testículo de ratos W e, proporcionalmente, maior quantidade de MMC nos grupos UChB. No epidídimo houve menor marcação para CTMC nos animais UChB, com aumento proporcional de MMC. Conclui-se que o etanol aumenta o número de mastócitos desgranulados e de MMC e, consequentemente, pode desencadear processos inflamatórios na próstata, epidídimo e testículo de ratos UChB. (AU)

Processo FAPESP: 08/52722-1 - Mastócitos no lobo ventral da próstata, no epidídimo, testículo de ratos UChB (bebedores voluntários de etanol a 10%)
Beneficiário:Leonardo de Oliveira Mendes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado