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Anatomia comparada do lenho de Tabebuia aurea (Bignoniaceae) e Tocoyena formosa (Rubiaceae) que ocorrem no cerrado e na caatinga

Texto completo
Autor(es):
Larissa Chacon Dória
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Botucatu. 2014-11-10.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Carmen Regina Marcati; Rivete Silva de Lima
Resumo

O cerrado e a caatinga são domínios fitogeográficos brasileiros que apresentam diferenças principalmente em relação à latitude, temperatura, disponibilidade hídrica e condições edáficas. Assim, visando identificar estratégias anatômicas, o nosso objetivo foi comparar a anatomia do lenho de Tabebuia aurea (Bignoniaceae) e Tocoyena formosa (Rubiaceae) ocorrentes no cerrado e na caatinga para testar se ocorrem diferenças anatômicas e se os indivíduos pertencentes à caatinga apresentam maior grau de xeromorfismo. Realizamos as coletas do cerrado no município de Pratânia – SP (22º 48’35’’ S e 48º 39’57’’ W) e as de caatinga nos municípios de São João do Cariri - PB (7º 23’27’’ S e 36º 32’2’’ W) e Serra Branca – PB (7º 29’14’’ S e 36º 39’51’’ W). Coletamos amostras do lenho de cinco indivíduos de cada espécie, em cada domínio e, pelo fato de observarmos em campo a diferença de espessura da casca de T. aurea nos dois domínios, comparamos a porcentagem de casca nas amostras dessa espécie. Os resultados da MANOVA mostraram que os indivíduos das duas espécies se diferenciaram pelos caracteres anatômicos, nos diferentes ambientes, com um valor p significativo. Para T. aurea, os indivíduos do cerrado investem em produção de tecido de proteção observado pela maior espessura da casca e em condução radial pela maior altura e largura dos raios. Na caatinga, os indivíduos investem em condução e segurança hídrica, pelo menor diâmetro tangencial dos vasos. Em relação à T. formosa, os caracteres xeromórficos como índice de agrupamento, frequência de vasos e índices de vulnerabilidade e mesomorfia, foram mais marcantes nos indivíduos do cerrado. Entendemos que essa resposta seja devido às condições edáficas do cerrado que apresenta solos com alto teor de alumínio, e que não esteja relacionado às condições de temperatura e precipitação (AU)

Processo FAPESP: 12/12855-8 - Anatomia comparada do lenho de espécies que ocorrem no cerrado paulista com as da caatinga parabaina
Beneficiário:Larissa Chacon Dória
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado