Priscila Almeida Cunha Arantes

Priscila Arantes é crítica, curadora e pesquisadora nos campos da arte contemporânea, curadoria, arte e tecnologia, estudos da mídia, estéticas tecnológicas e museologia. Possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, com estágio pós-doutoral na Penn State University (EUA) e na UNICAMP. Foi bolsista produtividade PQ-2 do CNPq (2017-2021) e tem ampla inserção em redes de pesquisa nacionais e internacionais. É docente da PUC-SP, onde atua como diretora adjunta da Faculdade de Filosofia, Letras e Artes e leciona nos cursos de graduação e pós-graduação em Arte: história, crítica e curadoria. Coordena o grupo de pesquisa CNPq Arte, Memória e Mídia e é também professora titular do Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade Anhembi Morumbi, onde lidera o grupo CNPq Interfaces Críticas. Atualmente integra o projeto temático FAPESP Acervos Digitais e Pesquisa e foi pesquisadora colaboradora do Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC USP) entre 2021 e 2024, participando como curadora da exposição de longa duração Tempos Fraturados (2023-2028). Desenvolve pesquisas e práticas curatoriais voltadas às estéticas da memória, ao bancos de dados, à artemídia e às relações entre curadoria, pensamento decolonial e epistemologias do sul. Foi diretora e curadora-geral do Paço das Artes (SEC-SP) por 13 anos (2007-2020), período em que idealizou e coordenou mais de 200 exposições, programas públicos e editoriais com foco em práticas artísticas emergentes e experimentais. Também atuou como diretora adjunta do MIS-SP (2007- 2011), sendo responsável por parte da programação curatorial voltada à arte e tecnologia. Em 2019, foi nomeada presidente do Comitê Internacional da ARTECH Associação Internacional de Arte e Tecnologia, com sede em Portugal. Desde 2012 integra conselhos editoriais de periódicos nacionais e internacionais como o Journal of Science and Technology of the Arts (Universidade Católica do Porto), DAT ( Journal of Design, Art and Technology), Flusser Studies e ARTELOGIE (EHESS, França), na qual coordenou dossiê temático sobre arte e mídia na América Latina. É pesquisadora convidada do Instituto ID+ (Universidades do Porto, Aveiro e Cávado, Portugal) e membro do College Art Association (CAA EUA), do CIMAM (Comitê Internacional de Museus de Arte Moderna) e da ANPAP. Entre 2021-2023 foi vice-presidente da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).Foi premiada pela Society of Latin American Studies (Liverpool, 2016), Fundación Cisneros/Getty Foundation (2016), Getty Foundation (2012) e finalista do 48 Prêmio Jabuti com o livro Arte@Mídia: Perspectivas da Estética Digital. É autora de diversas publicações, entre elas Reescrituras da Arte Contemporânea: história, arquivo e mídia (Sulina, 2015) e Estéticas Tecnológicas: novas formas de sentir (EDUC), além de organizadora de volumes sobre arte, curadoria e mídias digitais. Participa ativamente de congressos como ANPAP, COMPOS, CAA e integra comissões julgadoras de prêmios como PROAC, Videobrasil, Prêmio Pipa, entre outros. Entre suas curadorias destacam-se: Limiares: Regina Silveira, Paradoxos da arte contemporânea: diálogos entre os acervos do MAC USP e do Paço das Artes; Issoéosso disso: Lenora de Barros; Imagens-Testemunho: Marcelo Brodsky; Tempos Fraturados (MAC USP); Arquivo Vivo; Trajetórias Corpos Informáticos: Bia Medeiros (Caixa Cultural RJ/Brasília); Abrigo de Paisagem: Rodrigo Braga; Paço Comunidade: Mônica Nador e o JAMAC; I/legítimo: dentro e fora do circuito (MIS-SP); Monumento Mínimo: arte como emergência (Oficina Oswald); ARTECH (Portugal), entre outras. (Fonte: Currículo Lattes)