Arthur Autran Franco de Sá Neto - BV FAPESP
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Arthur Autran Franco de Sá Neto

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Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH)  (Instituição Sede da última proposta de pesquisa)
País de origem: Brasil

Professor Titular no Depto. de Artes e Comunicação da Universidade Federal de São Carlos. Atua no Bacharelado em Imagem e Som, no Programa de Pós-Graduação em Imagem e Som e no Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade. Lidera o Grupo de Pesquisa Cinema e Audiovisual na América Latina: Economia e Estética.Possui Bacharelado em Comunicação Social pela Universidade de São Paulo (1994), mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1999) e doutorado em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (2004). Realizou pós-doutorado na Universidad de Buenos Aires (2018).É autor dos livros Alex Viany: Crítico e Historiador (2003). Imagens do Negro na Cultura Brasileira (2011) e O Pensamento Industrial Cinematográfico Brasileiro (2013). Dirigiu os documentários Minoria Absoluta (curta-metragem, 1994) e A Política do Cinema (longa-metragem, 2011).Foi bolsista produtividade nível 02 do CNPq entre 2013 e 2022. Integrou o Conselho da Cinemateca Brasileira entre 2003 e 2016.Tem interesse teórico nos campos da história do cinema, do documentário, da sociologia do cinema e das políticas públicas ligadas ao audiovisual. (Fonte: Currículo Lattes)

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Luz, cámara, ¿dónde está la acción? 
Luz. Câmera. Onde está a ação? 
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Uma indústria 'a media luz'


Publicado em 03 de janeiro de 2013 - Pesquisa FAPESP. Talvez, hoje, o cinema nacional não chorasse "o que podia ter sido" se tivesse, como os portenhos, nos anos 1930, apostado menos nas benesses do Estado e mais num similar local do "tango argentino". De início, nos dois países, as oportunidades para a criação de uma indústria cinematográfica eram semelhantes, mas os resultados foram muito diferentes. "Entre 1933 e 1942, o cinema argentino, com seus musicais populares baseados no tango e no melodrama, viveu la epoca de oro, não apenas subsistindo no seu próprio mercado, enfrentando e se diferenciando da concorrência de Hollywood, como avançou sem a interferência do Estado. A mesma década, no Brasil, como escreveu o crítico Alex Viany, foi simplesmente 'ingrata', apesar, ou por causa, do protecionismo estatal", observa Arthur Autran, professor do Departamento de Artes e Comunicação da Universidade Federal de São Carlos (UFScar) e autor da pesquisa 'Sonhos industriais: o cinema de estúdio no Brasil e na Argentina (1930-1955)'. "O governo nunca se interessou pela industrialização do cinema brasileiro, mas apenas na sua utilização como instrumento de propaganda oficial para o programa de formação da nacionalidade", lembra Autran. Cabia às produções nacionais apenas levar valores culturais e unificar a nação. O entretenimento, que o governo desprezava, poderia ser provido pelas produções estrangeiras. "No Brasil, ao contrário da Argentina, na hora de decidir entre o Estado e o público, os produtores foram cooptados e se decidiram pelo primeiro."

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