CV Lattes
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Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
**Pesquisador Titular III do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).** Coordena projetos de pesquisa no Brasil e participa de diversas iniciativas de pesquisa internacionais. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (Nível 2: 20162019; 20222025). **Métricas:** - Índice H: 28 (Scopus), 24 (Web of Science Research ID), 32 (Google Scholar). **Cargos e Afiliações:** - Assessor científico da FAPESP. - Revisor para a NSF (EUA), NRF (África do Sul) e mais de 22 periódicos científicos. - Membro da Comissão Internacional de Eletricidade Atmosférica (19 membros). - Membro do Cigré (Conselho Internacional de Grandes Sistemas Elétricos). Contribuiu com dois grupos de trabalho compostos por 20 pesquisadores de vários países, elaborando documentos importantes sobre parâmetros de raios baseados em décadas de pesquisa: - **Working Group C4.407 - Parâmetros de Raios para Aplicações em Engenharia.** - **Working Group C4.36 - Raios de Inverno - Parâmetros e Consequências de Engenharia para Turbinas Eólicas.** **Conquistas em Pesquisa:** Em 2003, iniciou um estudo sistemático de raios usando câmeras de alta velocidade. Esta pesquisa contínua resultou na maior coleção de vídeos de raios em alta velocidade do mundo. Essas observações geraram contribuições significativas sobre descargas atmosféricas e sua interação com Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). **Tópicos de Pesquisa Atual:** - Raios e sua interação com SPDAs de torres e aerogeradores. - Raios ascendentes. - Fenômenos de alta energia associados a descargas atmosféricas. **Cargos de Liderança e Organização:** - Presidente do Comitê Científico da *International Lightning Detection Conference/International Lightning Meteorology Conference* de 2018. - Presidente e organizador do **1 Workshop Internacional sobre Física de Raios (WoLPh 2023)** no INPE, Brasil. - Membro do comitê do *International Symposium on Winter Lightning*. - Membro do Programa de Pós-Graduação em Geofísica Espacial no INPE. - Membro da Sociedade Brasileira de Física. **Principais Realizações:** - Em 2011, publicou um artigo entre os **50 mais citados** nos últimos cinco anos na revista *Atmospheric Research*. - Em 2019, 2022 e 2023, quatro artigos científicos foram destaque nas capas do *Journal of Geophysical Research* (Vol. 124, Edição 12; Vol. 128, Edição 8) e *Geophysical Research Letters* (Vol. 49, Edições 22 e 23). - Em 28 de março de 2023, sua pesquisa sobre o funcionamento de para-raios foi destaque na capa do *The New York Times*. **Formação Acadêmica:** Graduado em Física pela USP, com mestrado e doutorado concluídos no INPE. (Fonte: Currículo Lattes)
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As descargas atmosféricas que atingem o solo (raios nuvem-solo) são responsáveis por imensos prejuízos materiais e por mais de uma centena de óbitos anualmente no país. Os raios que contêm correntes de longa duração, conhecidas como correntes contínuas, produzem danos associados ao aquecimento provocado por elas (queimadas, fusão de materiais, incêndios, danos em linhas de transmissão etc…
As nuvens de tempestade possuem uma estrutura elétrica capaz de acelerar partículas carregadas a um regime relativístico. Esse ganho de energia dá origem a diversos fenômenos energéticos que unem a dinâmica das partículas às descargas elétricas. É nas tempestades que surge o chamado Terrestrial Gamma-ray Flash, uma explosão de raios gama de micro-segundos de duração e dezenas de MeV de en…
No dia 11 de setembro de 2021 obtivemos pela primeira vez um registro simultâneo de descarga atmosféricas emitindo raios gama feito por meio de uma câmera de alta resolução temporal e de detectores no solo. Os eventos ocorreram no deserto de Utah (Estados Unidos da América - EUA) e foram filmados pela câmera Phantom v2012, configurada a uma taxa de aquisição de 40.000 imagens por segundo …
Desenvolvimento, análise e aplicação de instrumentação de medição relevante para a pesquisa*, incluindo sensores, transdutores, adaptadores e soluções de proteção contra surtos, interferência eletromagnética e qualidade de energia, além de testes de verificação em laboratório em todos os locais de aquisição de dados. O trabalho envolve a determinação das faixas dinâmicas de medição, faixa…
As normas que definem os Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) ainda se baseiam em métodos empíricos, modelos e teorias que carecem de dados provenientes de observação do comportamento real dos SPDAs ou, a modo de resumo, da observação de como se realiza o processo de conexão dos raios com os para-raios (Bouquegneau, 2007; Becerra 2008). Até o ano de 2014, não havia si…
Em janeiro de 2012 registramos os primeiros raios ascendentes no Brasil. Quatro raios ascendentes tiveram início a partir de uma das torres situadas sobre o Pico do Jaraguá, na cidade de São Paulo, sendo que três deles foram registrados em um intervalo de apenas seis minutos. Eles foram gravados com uma câmera alta resolução temporal (4000 imagens por segundo) e uma câmera convencional. E…
Este projeto de pesquisa consiste em combinar observações obtidas através de câmeras de vídeo de alta resolução temporal e medidas de campo elétrico atmosférico para estudar dois dos fenômenos físicos envolvidos na produção de relâmpagos nuvem-solo naturais: componentes-M (pulsos que ocorrem durante a corrente contínua e cujo pico de corrente, obtido em experimentos com relâmpagos induzid…
Estudos de relâmpagos ascendentes iniciam na década de 30 com McEachron (1939). O interesse por esse assunto tem crescido recentemente por causa da rápida expansão da geração de energia eólica. Além disso, com o aumento do número de edifícios altos e torres, haverá um aumento correspondente do número de ascendentes relâmpagos que se originam nestas estruturas. No Brasil, este estudo teve …
Publicado em 8 de dezembro de 2020 - Agência FAPESP. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em parceria com colegas dos Estados Unidos, Inglaterra e da África do Sul, registraram pela primeira vez a ramificação e a formação de estruturas luminosas por raios. Análises de primeiras imagens em super slow motion de raios ascendentes permitiu identificar possível explicação para formação de estruturas luminosas após a bifurcação de descargas elétricas na atmosfera.