Rogerio Meneghini

Graduou-se em química e doutorou-se em bioquímica pela Universidade de São Paulo em 1969. Realizou pós-doutorado no National Institute of Environmental Health Sciences-NIH e na Universidade de Stanford (1972-1974). Durante o ano de 1989 permaneceu no Regional Cancer Center da Universidade de Ottawa como Professor convidado. Trabalhou em bioquímica/biologia molecular nos seguintes temas: replicação de DNA, reparo de DNA, lesões em DNA por luz e estresse oxidativo. Foi um dos pioneiros no estudo da participação de íons de ferro nas alterações estruturais celulares produzidas por agentes oxidantes. Daí o seu trabalho se concentrou no metabolismo intracelular de ferro. Publicou cerca de 86 trabalhos internacionais nestas áreas. Foi criador e Diretor do Centro de Biologia Molecular Estrutural do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas (1997-2004). Neste período várias jovens lideranças em biologia molecular estrutural foram associadas à instituição e uma poderosa estrutura de equipamentos foi implementada para estes estudos. Desde cedo se dedicou ao estudo de comunicação científica e da ciência brasileira sob vários aspectos, desde avaliação até mensuração com indicadores e suas possibilidades de aplicação em política científica. Dirigiu os trabalhos de avaliação da USP (1993-1998), foi adjunto da Diretoria Científica da FAPESP (1993-2005) e foi co-criador do projeto SciELO de revistas científicas que em fevereiro de 2012 englobava 16 países e 910 periódicos. Esta atividade intensificou-se nos últimos anos ao mesmo tempo em que diminuiu sua atuação em sua área original de bioquímica. Publicou na área de comunicação científica 20 artigos completos em periódicos (7 internacionais), 5 capítulos de livros e 30 artigos em revistas e jornais de alta e média circulação. Foi Pesquisador 1A do CNPq em bioquímica até 2005, tendo então abdicado da bolsa de produtividade. Em 2001 recebeu a comenda de Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico. (Fonte: Currículo Lattes)