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Carolina Dias de Almeida Berger

CV Lattes ResearcherID


Universidade de São Paulo (USP). Escola de Comunicações e Artes (ECA)  (Instituição Sede da última proposta de pesquisa)
País de origem: Brasil

Há mais de 20 anos, Carolina Berger atua como diretora, performer e pesquisadora da presença em diálogo com tecnologias emergentes. Sua trajetória atravessa o campo do documentário, das artes performáticas e das experiências interativas intermediais, com reconhecimento nacional e internacional.Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da ECA-USP, Carolina desenvolveu sua tese intitulada "Paradoxo da Presença", na qual investiga a produção de presença em meios audiovisuais a partir de uma perspectiva histórica, estética e cognitiva. Sua pesquisa de mestrado, realizada na Universidad del Cine (Buenos Aires, Argentina), abordou a autorreferencialidade no cinema e na arte digital, com foco na poética das câmeras pessoais utilizadas por artistas e realizadores.Sua produção audiovisual inclui obras premiadas como os documentários Herança e Paragem do Tempo, reconhecidos tanto no Brasil quanto em festivais internacionais.No campo da performance digital, Carolina desenvolveu o projeto de pesquisa e criação #LiveLivingPerformanceProject, com estreia internacional em Singapura, sob orientação de Steve Dixon, referência mundial em performance digital e autor de Digital Performance: A History of New Media in Theater, Dance, Performance Art, and Installation (MIT Press). De 2016 a 2021, atuou como pesquisadora associada no LabArteMídia ECA/USP, aprofundando investigações sobre a interseção entre corpo, mídia e presença.Durante seu pós-doutorado, Carolina fundou o #DigitalSelfPresencaLab, laboratório de pesquisa prático-teórica que consolidou as bases do Paradoxo da Presença, articulando novas mídias, sensores corporais, realidade estendida e artes performáticas em ambientes cinestésicos e imersivos. Seus experimentos exploram como ritualização, natureza e a incorporação de artefatos tecnológicos podem amplificar a senciência e a autoconsciência dos participantes.Entre os resultados recentes de sua pesquisa está o filme imersivo "Virtual Ritual", seu primeiro projeto como diretora em realidade virtual, onde aplicou técnicas de dança imersiva para a preparação de elenco e construção de personagens.Em 2023, foi a única artista brasileira selecionada para o New Frontier Artist Incubation Program do Sundance Film Festival (EUA), reafirmando sua relevância internacional na área de narrativas imersivas.Atualmente, Carolina é CEO do LabPresença, um estúdio de experiências imersivas reconhecido como startup Deep Tech, fruto direto de suas duas décadas de pesquisa em presença e tecnologia. Pela @labpresenca, ela aplica suas investigações de forma prática, desenvolvendo tecnologias imersivas como ferramentas para estimular a presença expressiva e a subjetividade humana.Como diretora criativa, lidera uma equipe de tecnologistas criativos na concepção e implementação de soluções em realidade virtual que impactam comportamentos, percepções e conexões sensoriais no mundo físico.Entre os principais projetos do LabPresença estão:"Estação Imersiva Regenerativa Regen_Era", que combina realidade virtual com ações reais de plantio de árvores em biomas brasileiros."Toré Virtual", uma exposição imersiva desenvolvida em co-criação com os povos indígenas da etnia Fulni-ô (PE), reconhecida por seu potencial de preservação da memória ancestral através das tecnologias imersivas. (Fonte: Currículo Lattes)

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