Professor do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ-USP, área de Manejo e Saúde do Solo. Engenheiro Agrônomo (Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, 2006-2011), Bacharel em Administração (Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, 2007-2012), Mestre em Agronomia (PPG em Agronomia: Agricultura e Ambiente - UFSM, 2011-2013), Doutor em Ciências, área de concentração em Solos e Nutrição de Plantas (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz / Universidade de São Paulo - ESALQ/USP, 2013-2016). Atuou como pesquisador visitante do United States Department of Agriculture (USDA) - National Laboratory for Agriculture and the Environment (NLAE), Ames-IA, EUA (2015). Pós-Doutorado (2016-2018) no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP) - Laboratório de Biogeoquímica Ambiental. Orienta no Programa de Pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas (ESALQ/USP), e coordena o grupo de pesquisa Soil Health Management Research Group - SOHMA. Leciona nos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Gestão Ambiental. Suas pesquisas visam quantificar e compreender os impactos do uso da terra e de práticas de manejo na saúde do solo, dinâmica de carbono e na provisão de serviços ecossistêmicos em ecossistemas naturais e agrícolas. Viajou por 23 países, e tem participado ativamente em redes de cooperação científica (projetos e/ou publicações) com pesquisadores de diversas instituições brasileiras (ex. CNPEM, UFRGS, UFC, UFPR, UFMG, UEM, UFSM, UNICAMP, Embrapa dentre outras) e estrangeiras, incluindo países como Estados Unidos, UK, Colômbia e Austrália). É vice-coordenador geral e diretor de pesquisa do Center for Carbon Research in Tropical Agriculture (CCARBON/USP). É pesquisador da equipe do Research Center for Greenhouse Gas Innovation (RCGI) (FAPESP-Shell) e vice-diretor do programa Nature Based Solutions (NBS). Coordena a Brazilian Soil Health Partnership. Bolsista de Produtividade em Pesquisa - CNPq e Membro Afiliado da Academia Brasileira de Ciências. Recebeu o Prêmio Fundação Bunge - Juventude em 2022 (Ciências Agrárias - "crédito de carbono e agricultura regenerativa) e em 2024 foi novamente listado como um dos pesquisadores mais influentes da ciência mundial. (Fonte: Currículo Lattes)
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| Novo centro desenvolverá pesquisas voltadas à redução de emissões e aumento do sequestro de carbono na agricultura |
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O Prof. Graeme Nicol, Diretor de Pesquisa do CNRS na École Centrale de Lyon, é um especialista renomado em ecologia microbiana, particularmente em ciclagem de nitrogênio do solo. Com mais de 90 publicações de alto impacto e reconhecimento como Cientista Altamente Citado da Clarivate Web of Science, o Prof. Nicol avançou significativamente na compreensão de microrganismos oxidadores de amô…
A visita proposta da Prof. Christina Hazard, uma renomada especialista em ecologia microbiana, à Universidade de São Paulo (USP) visa aprimorar os projetos em andamento financiados pela FAPESP, incluindo o Centro de Pesquisa de Carbono na Agricultura Tropical (CCARBON) e os Mecanismos de Emissão de Óxido Nitroso em Solo Tropical (MONS). A experiência em pesquisa da Prof. Hazard, particula…
Ações de mitigação do aquecimento global e consequentes mudanças climáticas estão centradas em reduzir as emissões de gases do efeito estufa e aumentar a captura e sequestro do CO2 atmosférico. Neste contexto, os setores agropecuário e florestal se destacam, pois conseguem atuar nestas duas frentes, particularmente na captura do CO2 atmosférico via fotossíntese, e sequestro na vegetação e…
O solo é um capital natural que desempenha múltiplas funções e consequentemente, fornece serviços ecossistêmicos essenciais aos seres humanos. Portanto, avaliar os impactos da expansão e intensificação de sistemas agrícolas sobre os "Serviços Ecossistêmicos do Solo" (i.e., fluxo de benefícios fornecidos pelo solo para satisfazer as necessidades humanas) é um tema globalmente emergente, es…
Solos saudáveis ¿¿são cruciais para atender à demanda por produção de alimentos em uma agricultura com clima em mudança. A atividade biológica do solo desempenha vários papéis na melhoria do ciclo de nutrientes, supressão de doenças, estruturação do solo e outros que são fundamentais para sustentar a saúde do solo. Entre os organismos do solo, os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) são…
O maior desafio que a humanidade enfrenta é produzir alimentos mais nutritivos para aliviar a fome global, protegendo o meio ambiente e mitigando as mudanças climáticas. Isso é especialmente relevante no Brasil, onde a agricultura é vital para a economia e o desenvolvimento social. Como líder agrícola global, o Brasil deve equilibrar o aumento da produção de alimentos com a adoção de prát…
A degradação das drylands cria dificuldades para milhões de pessoas em todo o mundo. As drylands brasileiras são caracterizadas por extensas mudanças no uso da terra para a agricultura de subsistência, resultando em degradação do solo e desertificação. A desertificação leva à degradação da saúde do solo (SS), mas várias práticas regenerativas (por exemplo, exclusão de pastoreio, plantas d…
Soluções de manejo de adaptação às mudanças climáticas que melhoram a saúde do solo, são estratégias-chave para alcançar a estabilidade de produção e tornar o ambiente produtivo mais resiliente. Métricas que representam a saúde do solo em grandes áreas e de forma simples, devem ser estudadas para facilitar as práticas de gestão e uso sustentável da terra. Nesse sentido, o Índice de Saúde …
O solo desempenha uma função crucial ao fornecer benefícios e serviços ambientais essenciais para o bem-estar humano e alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. No entanto, aproximadamente 40% dos solos globais estão atualmente degradados, representando desafios significativos para a produção agrícola e a segurança alimentar. A saúde do solo abrange a capacidade continuada do …
O aumento das emissões de gases do efeito estufa (GEE) induzido pela intensificação das atividades antrópicas, e o consequente aquecimento global, tem causado mudanças climáticas em todas as regiões do mundo. No Brasil, o desmatamento para mudança do uso da terra e o setor agropecuário são as principais fontes de emissão de GEE. A mitigação das mudanças climáticas passa pela redução nas e…
O aumento da produção de bioenergia é amplamente reconhecido como o principal caminho para mitigar as mudanças climáticas. No entanto, para isso, é necessário expandir a área de terra cultivada, o que gera preocupações sobre os efeitos da mudança no uso da terra (i.e., perdas de carbono e biodiversidade). O Brasil, o maior produtor mundial de cana-de-açúcar (~40% da produção mundial) e pi…
A emissão de óxido nitroso (N2O) em agroecossistemas tropicais ocorre predominantemente por meio da nitrificação, devido a condições bem aeradas que raramente favorecem a desnitrificação. A nitrificação, um processo chave no ciclo do nitrogênio (N), converte amônio em nitrato. A etapa limitante desse processo é a oxidação da amônia, realizada por microrganismos oxidadores de amônia (OA), …
Práticas de agricultura de conservação que melhoram a saúde do solo são estratégias-chave para alcançar a estabilidade da produção e tornar o ambiente de produção mais resiliente em um contexto de mudanças climáticas. Métricas que representam a saúde do solo em grandes áreas e de forma simples, devem ser estudadas para facilitar o uso sustentável da terra e práticas de manejo. Nesse senti…
A mitigação das alterações climáticas e o combate à insegurança alimentar são os principais desafios da humanidade nas próximas décadas. No Brasil, a mudança no uso da terra e as atividades agrícolas são as principais fontes de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e, portanto, a adoção de melhores práticas de manejo que aumentem os estoques de carbono do solo (SOC) e reduzam as emissõ…
O aumento das emissões de gases do efeito estufa (GEE) induzido pela intensificação das atividades antrópicas, e o consequente aquecimento global, tem causado mudanças climáticas em todas as regiões do mundo. A mitigação das mudanças climáticas passa, portanto, pela redução nas emissões de GEE e na remoção de C (CO2) atmosférico. Para a avaliação de diferentes estratégias de mitigação das…
O carbono orgânico do solo (SOC) é vital para os processos biológicos, químicos e físicos do solo, fornece informações essenciais sobre as mudanças na qualidade do solo e no uso da terra, além de controlar a produção de alimentos e as mudanças climáticas. A avaliação da dinâmica SOC e seus drivers é essencial para melhorar o sequestro de C do solo em sistemas agrícolas integrados (IAS). E…
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