Flaviane Malaquias Costa

Possui graduação em Engenharia Agronômica (UFMG/FEAD), mestrado em Recursos Genéticos Vegetais (UFSC) e doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas (ESALQ/USP). Após a graduação, atuou como colaboradora e bolsista da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU, em Roma, Itália), no setor que visa promover a integração de políticas e práticas voltadas à produção sustentável de alimentos, à preservação dos recursos naturais e do meio ambiente para uso presente e futuro. No mestrado, teve a experiência de trabalhar com a caracterização da distribuição geográfica e diversidade de variedades locais e parentes silvestres do milho, como proposta para a indicação de um micro-centro de diversidade de Zea mays L. no Extremo Oeste de Santa Catarina, Sul do Brasil. No doutorado, visando investigar dispersão e micro-centros de diversidade do milho, realizou colaborações de pesquisa com organizações nacionais e internacionais (Uruguai, Peru, México, Estados Unidos e Inglaterra); e atuou como proponente de uma Rede de 29 instituições, governamentais e não-governamentais, do Brasil e do Uruguai, visando a realização das coletas em comunidades tradicionais de agricultores familiares, ribeirinhos, indígenas e quilombolas, em 5 biomas das terras baixas da América do Sul. Foi contemplada com o Prêmio de Tese Destaque da USP - 10 edição, na área dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Em 2016, foi convidada do Ministério do Meio Ambiente do Peru como representante oficial do Brasil para apresentar a classificação de raças de milho do país. Realizou os pós-doutorados na Universidade de Harvard (Cambridge, Estados Unidos), Departamento de Arquitetura da Paisagem, e na Universidade de São Paulo. Atualmente, é pesquisadora de pós-doutorado na Universidade de São Paulo, com período sanduíche na Universidade de Oxford (Oxford, Inglaterra), Departamento de Geografia e Meio Ambiente. Possui experiências em pesquisas interdisciplinares (genômica, etnobotânica e arqueologia) e participativas as quais tem investigado relacionamentos entre pessoas e plantas alimentares, mapeamento de áreas com concentração de diversidade genética para fins de conservação, hipóteses de domesticação e diversificação de cultivos nas terras baixas da América do Sul. Esses avanços têm fortalecido iniciativas estabelecidas no Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura - TIRFAA. Atua nas seguintes áreas: i) Genética e Genômica de Plantas; ii) Agro-sociobiodiversidade; iii) Evolução e Domesticação de Plantas; iv) Etnobotânica; v) Arqueobotânica; vi) Conservação de Recursos Genéticos Vegetais, com foco em variedades locais e crioulas (landraces), seus parentes silvestres e frutíferas nativas; vii) Restauração de Ecossistemas. (Fonte: Currículo Lattes)