Graduado em Ecologia pela UNESP. Mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural pela UFSCAR. Doutor em Ecologia pela UFBA, com período sanduíche na Wageningen University (Holanda), financiado pelo programa Capes/PRINT (Programa Institucional de Internacionalização).Atualmente pós-doutorando da UNIFESP em conflitos socioambientais e gestão costeira decolonial.Tem experiência em Ecologia, Etnobiologia, Ecologia Humana, Agroecologia, Sistemas Agroflorestais e Restauração Florestal. (Fonte: Currículo Lattes)
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O arquipélago do Marajó apresenta uma das maiores taxas de diversidade biológica e cultural do planeta. Nele habitam mais de 500.000 habitantes, contendo diversas etnias e culturas, como povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores e marisqueiras artesanais, entre outras comunidades tradicionais e povos da floresta (Marin et al. 2015). Além disso, o arquipélago abriga uma biodive…
O modelo de gestão costeira implementado no Brasil remonta à década de 1980. Ele possui características neocoloniais e paternalistas, sendo centralizado no papel do Estado, o que perpetua a desigualdade e a marginalização dos pescadores artesanais, das comunidades tradicionais costeiras e seus saberes locais. Argumentamos que é necessário mudar esse modelo de gestão costeira, promovendo u…
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