Yure Fonseca de Vasconcelos

Graduado em História (2024) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Desde 2020 dedica-se aos estudos acerca da história dos cristãos-novos em Portugal e no Brasil, a atuação das Inquisições ibéricas, discursos antijudaicos e migrações sefarditas. Entre 2020 e 2022 atuou como bolsista no Centro de Documentação Teatral da ECA-USP, organizando a documentação do Acervo Clóvis Garcia e estudando o papel deste crítico teatral e professor universitário na formação das disciplinas de "História do Teatro Brasileiro" e de "Folclore Brasileiro" na ECA-USP. De 2022 a 2023 realizou pesquisa de Iniciação Científica acerca do tratado antijudaico português "Breve Discurso Contra a Herética Perfídia do Judaísmo" (1623) sob financiamento da CNPq, tendo posteriormente iniciado ainda uma segunda IC -- igualmente com bolsa da CNPq -- da qual precisou se desvincular para aderir a outro projeto. Durante o ano de 2024 realizou assim sua terceira pesquisa de IC intitulada "De Portugal ao Império da Sublime Porta: o Duque de Naxos e as redes sefarditas no Mar Mediterrâneo (séculos XV-XVI)" cujo objetivo foi analisar algumas práticas de comunicação e circulação de pessoas ou bens materiais e simbólicos entre cristãos-novos portugueses e judeus sefarditas radicados no Império Otomano do século XVI, com intuito de observar de que modo tais processos de circulação e troca foram capazes de tecer laços sociais e vínculos comunitários entre esses sujeitos. Esta pesquisa contou com uma bolsa da FAPESP, estando integrada ao Projeto Temático "Uma História Conectada da Idade Média: comunicação e circulação a partir do Mediterrâneo". Atualmente (2025) segue membro do referido Projeto Temático da FAPESP como pesquisador voluntário e atua como estagiário no projeto "Criação de um Centro de Pesquisa e Memória do Teatro de Arena Eugênio Kusnet e da Cena Ativista no Brasil" com fomento da Fundação Nacional de Artes (FUNARTE). É membro do Grupo de Estudos de História Ibérica Moderna (GEHIM) e do recém fundado Grupo de Estudos Inquisitoriais (GEInq). (Fonte: Currículo Lattes)